quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Adeus Ano Velho...

2008, que ano esse!
Parece que foi ontem que eu estava em Copacabana vendo a queima de fogos ainda esperando ansiosamente o centenário do Atlético Mineiro.
Não vou falar que esse ano voou porque, apesar de eu estar com essa sensação agora, ainda estão na minha cabeça vários momentos em que eu desejei que as horas voassem. E também houve aqueles momentos em que eu quis que o tempo parasse, mas as horas passaram-se como minutos, os minutos como segundos e os segundos como piscar de olhos. E quando eu percebi, aqueles momentos maravilhosos haviam passado e eu estava voltando para casa sozinho, apenas com maravilhosas memórias.
Não quero escrever uma retrospectiva. Além de cansativo de se escrever e de se ler, quero guardar no coração meus melhores momentos de 2008. E não foram poucos. Muita coisa inesquecível aconteceu nos últimos 365 dias. Para começar, me tornei universitário. O que não é pouca coisa. Visitei lugares que nunca imaginei que existissem, conheci alguns dos meus maiores ídolos. Mas as pessoas mais importantes que conheci em 2008 não foram jogadores de futebol ou jornalistas. Foram anônimos que, inconscientemente, mudaram minha vida e minha visão do mundo. E agradeço a essas pessoas do fundo do coração por tudo de bom que aconteceu esse ano, principalmente a uma pessoa em especial que melhorou - e muito - meu 2008!
Agora é torcer para que 2009 seja melhor que 2008 e pior que 2010!
Valeu, gurizada! Feliz ano novo!

Lucas C. Silva

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Conta uma antiga lenda chinesa que...

... numa aldeia no norte da China, vivia um ancião cuja única posse era um cavalo. Um dia, esse cavalo saiu pelo pasto e acabou se perdendo no território de uma vila inimiga, sem ter como seu dono recuperá-lo. Seus vizinhos, chateados, foram ao ancião para consolá-lo e, para sua surpresa, ele apenas respondeu:
- Isso pode ser uma bênção.
Meses depois, o cavalo retornou acompanhado de uma égua. A vizinhança então apressou-se para parabenizá-lo. Então o ancião respondeu, para o espanto de todos:
- Isso pode virar um infortúnio.
O casal de eqüinos se reproduziu, fazendo do ancião o dono de um importante haras. Numa tarde, porém, o filho do ancião caiu de um cavalo e quebrou uma perna. Os amigos vieram lhe consolar e ele disse:
- Talvez isso seja uma bênção!
Meses depois, sua tribo entrou em guerra com a vizinha e todos os homens saudáveis foram chamados para o combate. A maioria acabou morta, mas o ancião e seu filho sobreviveram à carnificina.

As vezes, algo que dá errado pode ser bom, do mesmo jeito que algo que dá certo pode ser ruim.
Pense nisso.

Lucas C. Silva

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Sugestão do Meus Pensamentos

Wall-E (Wall-E - EUA - 2008)

Por anos, assistindo a Star Wars, me perguntei se algum dia o cinema veria algum robô tão simpático quanto o R2D2. Em 2008, a Disney e a Pixar apresentaram ao mundo o maior concorrente direto de R2 ao cargo de Mr. simpatia cibernética, Wall-E.

No filme, que está saindo em DVD agora em dezembro, o planeta Terra está desabitado. A humanidade sujou o mundo de tal forma que teve que fugir em espaçonaves, deixando para trás um planeta estéril e uma legião de robôs para limpá-lo.
700 anos após os humanos terem ido embora, o único robô sobrevivente é o Wall-E. O problema é que, como não tem com quem interagir, além de uma barata de estimação, ele acabou sofre uma imensa solidão. As coisas mudam quando um foguete chega do espaço com uma robozinha.

Os críticos elegeram Wall-E como o melhor filme do ano e ele já é um grande favorito a receber pelo menos um Oscar. E com razão. Há muito tempo não se via uma produção tão bem feita, com uma história tão cativante e um personagem tão simpático. Não sei vocês, mas para mim ele é a cara do ET, do Spielberg.

O detalhe que achei mais interessante no filme é o modo que as pessoas do futuro são mostradas. Exatamente do jeito que sempre imaginei. Em um mundo cada vez mais automático, onde dependemos cada vez mais das máquinas, é muito provável que sigamos os passos dos habitantes da Axioma, a "Arca de Noé" onde a população mundial se refugiou.

Wall-E, é uma mistura de ficção científica com filme de amor, temperado com uma animação de primeira qualidade. Algumas cenas são tão reais que parece que não foram feitas por computação gráfica (reparem na torradeira de onde Wall-E tira uma fita, logo no comecinho do filme). Pra quem procura um belo filme, Wall-E é um prato cheio.

Ah, e antes que eu me esqueça, qualquer semelhança entre a fala de Wall-E e R2D2 não é mera coincidência. Ambas as falas foram criadas por Ben Burtt, que também criou todos os sons de Star Wars.

Aqui vai o trailer em português de Wall-E


Ah é, hoje o Indy deve chegar! Esse vai ser o nome do meu dashchund!

Lucas C. Silva

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Indy, Nemo, Josh...

Tá vendo esse simpático cachorrim aí em cima? Bunitim, né? Pois é, ele é o mais novo membro da família. Quero que você conheça o... pois é, ele não tem nome ainda...
O problema nem é a falta de nomes e sim o contrário, o excesso deles! Meu irmão já decidiu, o nome do cachorro vai ser Josh. Se não me engano, ele tirou esse nome de um dos instrumentistas do Paramore... Sei é que detestei esse nome e até há alguns minutos atrás, eu queria que ele se chamasse Indy. Agora, estou em dúvida entre Indy e Nemo...
Pra começar, de onde tirei os nomes. Indy é o nome do cachorro de um dos personagens mais famosos do cinema, o Henry Jones Junior. Henry quem? Acontece que esse é o verdadeiro nome do arqueólogo mais famoso, amado e copiado do cinema, Indiana Jones. Como é dito na cena final de A Última Cruzada (droga, estraguei o final), o Dr. Jones, quando guri, tinha um cachorro chamado Indiana (nome do cão de George Lucas quando criou os filmes do Indy e que inspirou o Chewbacca). Daí que o personagem tirou seu nome. E achei Indy um nome legal para o cachorrinho...
Mas ontem cismei com o nome Indy... Não sei porque, mas tinha algo nesse nome que não estava me agradando. Na verdade, eu queria dar ao cachorrim um nome do Star Wars, mas não pensava em nenhum bom... o melhor que pensei foi Anakin, mas esse vai ser o nome do meu Labrador ou Golden Retriever. Foi então que pensei nas obras de Júlio Verne e um nome me veio à cabeça automaticamente: NEMO!
O problema é que desde que a Disney lançou Procurando Nemo, todos pensam que esse é o nome do peixinho, o que não é verdade. Nemo é o capitão do Nautilus, o submarino da história. Sempre gostei desse nome, achei que ficaria legal pro totó.
Seja como for, tenho até pelo menos dia 8 pra decidir que nome vou colocar. Estou aberto a sugestões nos comentários.

Lucas C. Silva

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

E não é que é verdade?

Não podia estar mais claro: só aquela pessoa entre as 6 bilhões do planeta pode fazer você se sentir como está sentindo. E é muita coisa. Você está mais feliz do que uma criança numa piscina de algodão doce, as preocupações sumiram... Na verdade, o resto do mundo evaporou. Ela é tudo o que importa. Se ela está longe, você sente dor. Dor para valer, como se tivesse apanhado. Mas, se ela chega perto, vira o maior analgésico do mundo. Parabéns, você está apaixonado. Caiu na maior peça que a natureza já pregou.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Só o amadorismo salva

Segue a seguir um trecho da crônica Só o amadorismo salva, escrita por Xico Sá e publicada na página D4 do caderno de esportes da FOLHA DE SÃO PAULO de 14 de novembro de 2008

"Como a torcida do Galo, que arrasta 42.182 para ver um embate teoricamente sem importância, contra um Vasco que agoniza em público, em uma noite de quarta.
Para os atleticanos, se o time está em campo, seja contra o Tupi, o bravo irmão de crista de Juiz de Fora, ou contra o Boca, pouco interessa. Os malucos, os Kiko Goifman, os Fred Melo Paiva, os Romero Carvalho, os Lucas Conrado Silva, este caboclo da margem esquerda do Itapecerica, Divinópolis, celebram ao mesmo estilo. Estarão torcendo até contra o vento se avistarem em um varal no fim do mundo uma camisa em branco e preto - como na crônica de Roberto Drummond, outro doido varrido pelo clube mineiro."

Meu nome saiu na Folha de S. Paulo graças à crônica Respondendo a Roberto Drummond, que publiquei neste blog. Quero agradecer do fundo do coração ao Xico por ter-se lembrado de mim e de meu blog e pelos elogios que fez no e-mail que acabei de receber!

Não sei o que vai ser mais inesquecível no dia de hoje, o fato de eu ter tirado 4,5 numa prova da Marta Pinheiro que valia 5 (quem estuda na ECO sabe que isso é um grande feito), o fato de meu nome ter saído na Folha de S. Paulo ou de eu ter voltado pra casa quase nadando nessas ruas alagadas do Rio de Janeiro...

Aliás, sei sim... Aparecer na Folha (sem querer fazer propaganda) é mais inesquecível que provas e alagamentos!

Lucas C. Silva

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Quando eu era guri...

Antes de comentarem, leiam até o fim, por favor!

Não existia orkut nem MSN. Internet era coisa de ficção científica. As pessoas se falavam, se conheciam ao vivo, trocavam cartas! Pra falar com alguém longe, usava-se o telefone, ouvia-se a emoção da pessoa em sua voz. As fotos eram para guardar lembranças e não para seren colocadas em orkut, blogs e fotologs. A meninada tinha Tamagochi, Mini-Game, Walkman e não celulares que tiram fotos, acessam internet, fazem café da manhã, levam criança na escola e até troca o pneu do carro.
As crianças brincavam nas ruas de pique-pega, esconde-esconde, rouba-bandeira e Tazo. Meninas de 13 anos brincavam de casinha, boneca e não usavam maquiagem. Meninos de 13 anos brincavam de carrinho, assistiam desenhos animados e usavam roupas remendadas pela mãe.
Kinder-Ovo custava 1 real, Mc Donalds custava R$ 4,50, Super Trunfo custava 5 reais e Lego, menos de 40 reais. Comia-se bolacha recheada, batata frita, salgadinho isopor e muito doce sem ninguém encher o saco com história de gordura trans. Ainda se falava em efeito estufa ao invés de aquecimento global, o Sistema Solar tinha 9 planetas e Merthiolate ardia (eu sempre fui alérgico a essas coisas).
Na Sessão da Tarde passava ET - O Extraterrestre, Os Goonies, Caravana da Coragem, Lessie, Karate Kid, De Volta Para o Futuro, Guerra nas Estrelas (ainda não era Star Wars). As crianças assistiam Inspetor Bugiganga, He-Man, Cavalo de Fogo, Doug, Tintin, Tom & Jerry, Pica Pau, Cavaleiros do Zodíaco, Duck Tales, Popeye ao invés de Naruto, Zatch Bell e Três Espiãs Demais. Castelo Ra-Tim-Bum, Cocoricó, Jaspion, O Mundo da Lua, Punky, Rá-Tim-Bum, TV Colosso, Chiquititas ao invés de Rebelde, CSI, Pânico, Sex in the City. Ouvia-se Mamonas Assassinas, Eliana, Chiquititas e não esses benditos Funk e Hip Hop. Casseta e Planeta, A Praça é Nossa, Renato Aragão (com os Trapalhões) tinham graça. Comédia era pra fazer rir e não pra mostrar peito e bunda na TV.
A Seleção Brasileira era formada por jogadores que atuavam no Brasil, que tinham orgulho de vestir a camisa e que davam gosto de ver jogar. Os craques não iam embora pra Europa com menos de 20 anos de idade. O Campeonato Brasileiro era no mata-mata, o campeão era conhecido só na final e não com 30 rodadas de antecedência, e times de fora de São Paulo também conquistavam o título...

"Oh ! Que saudades que tenho da aurora da minha vida, da minha infância querida que os anos não trazem mais!"

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Depois de dois meses...

Pois é, a universidade tem me tomado muito tempo e inspiração... Não é a toa que o Meus Pensamentos anda assim, meio parado. Também, quase ninguém tem vindo aqui mais. Ô leitores, o blogueiro precisa de vocês!
Mas já que falei em universidade na primeira linha, vou aqui deixar minhas impressões depois de dois meses de aulas:

Professores - O prédio da minha universidade foi um hospício no passado. Vendo alguns professores, tenho a impressão de que o governo pegou alguns ex-internos que não tinham pra onde ir e acabou deixando-os por lá mesmo, dando aulas... Temos de tudo, ex-vilão vindo de Gothan City, professores que sobem na mesa, aqueles que "metem o pau" na Igreja (isso pareceu blasfemioso) e os que amam falar de Fucô, Niti, Rêguel, Delêz e outros filósofos cujos nomes são fáceis de falar e horríveis de escrever. Como disse o professor Refkalefkovsk (vulgo Ref) "não acredite em nada que os professores disserem aqui." (uai então é pra acreditar nisso e não acreditar nos professores ou não acreditar nisso e acreditar nos professores?) Seja como for todos eles recebem uma gorda fatia do que os alunos pagam na xerox (leiam a baixo)

Alunos - Bem, os alunos também não ajudam muito na aula. Por exemplo, a pergunta mais inteligente que se ouve nas aulas de Filosofia é "hã?" (tá certo que desde que o professor desistiu de caçar o Batman ninguém mais o entende) A turma é muito unida. Quase todos bebem juntos no Sujinho, matam aula no Laguinho e conversam durante as aulas de Teoria da Comunicação. A união dessa turma me dá orgulho.

Matérias - Outro tema interessante na Universidade. Existem matérias para todos os gostos e estilos. Por exemplo, se você não sabe que Igreja seguir e quer continuar sem saber, Religião Comunicação e Realidade Brasileira é perfeita pra você. Para os que gostam de desenhar, recortar e colar, temos Linguagem Gráfica. Se você é daqueles que curte Arte Contemporânea, aquela arte onde se alguém normal não entende a obra, então é arte e videos que não mostram nada, uma ótima idéia é assistir Comunicação e Artes. Já Teoria da Comunicação é um caso complicado. Perguntei a um veterano o que cai na prova e ele me respondeu "A sua média!"

Estrutura Física - Quando entrei numa universidade pública, imaginei que o prédio estaria caindo aos pedaços, com encanamento vazando, escadas sem degraus... essas coisas que mostram na TV. Poxa, nem é assim. Tá certo que a TV da minha sala é do tempo que Cidadão Kane Roberto Marinho ainda era foca*, mas o prédio é bem cuidado. Para alguns alunos e professores o Sujinho é o melhor lugar da universidade. Pra quem não sabe, Sujinho é nossa praça de alimentação (nosso Governo não quer nos dar um bandeijão). Mas não me pergunte se faz jus ao nome, mas ainda não tive nenhum problema com a excelente comida de lá. Não tô sendo irônico não, a comida é muito boa mesmo. Outro lugar interessante é o famoso Laguinho. Um pedacinho a céu aberto no nosso prédio, excelente pra jogar bola, ler, conversar e jogar baralho durante as aulas.

Xerox - Principal fonte de renda da universidade durante a primeira semana de aulas. Os calouros, pensando que os professores vão realmente cobrar o que estão nos textos, gastam todo dinheiro suado nas xerox, levando pilhas e pilhas de papéis pra casa, para o desespero de quem limpa os armarios (próprios alunos, mães dos alunos ou empregadas dos alunos). O que pouca gente sabe é que há uma máfia das xerox na universidade, envolvendo professores, os "operadores de fotocopiadoras" e os ortopedistas formados no Fundão. Os professores recebem metade da verba dos estabelecimentos, por isso estão sempre mandando os alunos tirarem mais e mais xerox. A outra metade ficam com os operadores de xerox e os ortopedistas ainda ganham com as consultas de alunos com problemas nas costas. A Xérox do Itamar (que tá mais pra Mercadinho do Itamar) é mais barata que a do CA. Na primeira, a página custa 9 centavos, enquanto que na segunda, custa 10. Você deve tá se perguntando "tá, mas é só 1 centavo de diferença!" É, mas quando você tira uma xérox de 432 páginas, 1 centavo faz muita diferença.

Minha consideração final é uma frase dita por um dos professores: "Os loucos tomaram o hospício!"
Agora tenho que me arrumar para ir pra facul, então nos próximos dias eu volto pra falar um pouco mais desse mundo de loucos!

*foca - gíria para jornalista novato

Lucas C. Silva

sábado, 20 de setembro de 2008

Camila

Sexta feira - 12 de setembro de 2008
Ele chega na universidade e encontra tudo na mesma. Nem parece ter faltado a semana inteira.
Os mesmos alunos desenham no quadro, os mesmos alunos conversam sentados na mesa do professor. Ele se senta na cadeira de sempre e abre seu caderno como costuma fazer.
- Sumiu, hein?
- É... surgiram algumas coisas aí e não deu pra eu aparecer esses dias. Depois me empresta as matérias?
- Claro!
Nessa hora ela chega na sala e, meio surpresa, vê que ele está de volta, com um sorriso no rosto.
Os olhares de ambos se encontram. Ela desvia o olhar. Ele, educado como sempre, diz:
- Oi, como é que cê tá?
- Estou bem. E você?
- Nunca estive melhor. - ele responde com sinceridade.
Em silêncio, ela se senta em seu lugar e, imaginando se ele estaria falando a verdade, não diz mais nada até uma amiga chegar.
Então mais alguém entra na sala. Camila pára e olha para ele, sentado no lugar que ela ocupou nos outros dias da semana. Ao perceber a garota parada na porta, ele pergunta:
- Quer se sentar aqui, Camila?
- Não. Aqui tá legal. - diz a garota se sentando ao lado do colega. - Por que você sumiu?
- Ah, eu andei meio doente. Peguei uma gripe do meu irmão e fiquei de cama esses dias.
- Mas você tá melhor?
- Como eu acabei de dizer pra ela, - diz ele olhando pra trás - nunca estive melhor!
- Que bom! - disse Camila com um sorriso, iniciando uma duradoura conversa.
No meio da aula de filosofia, o professor diz que terá um trabalho em grupo de 5 pessoas.
Ela espera que ele a chame para fazer um grupo. Mas Camila se vira para ele e diz:
- Você já tem grupo?
- Não.
- Vamos fazer esse juntos?
- Ah, vamos sim! - disse ele sorrindo.

Quarta feira - 17 de setembro de 2008
Ela observa ele e Camila conversando num corredor da universidade. Eles estão muito juntos. Mas, por que será que ela se importa tanto com como eles estejam? Ele só não é mais um amigo? Camila está muito próxima dele. Ele é muito otário, fica ali, caindo no joguinho sujo de Camila. Olha o jeito que ela brinca com seus cachinhos. Está claro que ela tá jogando charme pra ele e ele está engolindo a isca!
Ela espera Camila se distanciar e vai falar com ele.
- A Camila é legal, né?
- É sim. A gente tá se dando muito bem!
- Eu vi... Vamos no cinema amanhã a noite?
- Poxa, eu adoraria ir, mas não posso.
- Vai sair?
- Não. Vou ler uns textos da Marta...
- E sexta?
- Marquei de sair com a Camila. Nem vai dar...
- Tá legal. - diz ela desapontada.

Quinta feira - 18 de setembro de 2008
Ela chega cedo à universidade e encontra Camila sozinha dentro da sala. É a chance que esperava para poder conversar com a garota.
- É, Camila, vi que você arrumou um grande amigo aqui na facul!
- Pois é... Ele é um cara tão legal!
- O que é que tá rolando entre vocês?
- Só amizade.
- Sério mesmo?
- Sério mesmo. Por que?
- Por nada!
- Ah, pensei que você começou a se preocupar com ele de repente.
- Como assim?
- Ele me contou o que aconteceu entre vocês dois. Me disse o que você fez com ele.
- Não sei do que você tá falando...
Nessa hora, ele entra na sala e as encontra, uma de frente para a outra.
- Ah, oi... - diz ele sem graça, sentindo a tensão no ar.
- Vem, vamos dar uma volta. - diz Camila pegando sua mão.
Ela os vê saindo da sala e se senta numa cadeira. Sozinha, em silêncio, arrepende-se do que disse na semana anterior e percebe que não o vê do mesmo jeito. Ela não o quer mais apenas como um amigo. Quer estar no lugar de Camila, conversando com ele, andando pelos corredores da ECO com ele. Mas percebe que é tarde demais para tentar se aproximar dele.

Lucas C. Silva

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

A chopada

Quinta feira - 4 de setembro de 2008
Música rolando alta na Praia Vermelha, alunos de Comunicação Social bebendo na praia. Isso que ele encontra ao chegar na chopada.
Cumprimenta amigos e desconhecidos, pega uma lata de cerveja e vai dançar com a turma. Continua o mesmo péssimo dançarino de sempre, mas não está nem aí. Quer mais é se divertir. Alguém cutuca suas costas e, ao virar-se, uma ótima surpresa. Ela, mais linda do que de costume, o abraça e ele retribui com um beijo em seu rosto.
A música continua rolando e, entre uma dança e outra, eles vão ao bar buscar outra cerveja. Cantam, dançam, bebem, riem e conversam. E a hora passa. Por volta de 0:30, já tomados pelo cansaço, eles se distanciam do grupo e se sentam na areia. E ficam lá, sentados, olhando para o Pão de Açucar e para as luzes de Niterói, ao longe, enquanto conversam.
Talvez pelo efeito do álcool, ou pelo clima mesmo, ele olha para ela e cria coragem para revelar o amor que vem nutrindo há algum tempo. Mas, antes que possa dizer algo, estão enroscados um no outro, se beijando.

Segunda feira - 8 de setembro de 2008
Ele chega na universidade louco para vê-la novamente. Senta-se sozinho no Laguinho e lê alguma coisa enquanto espera. Alguns alunos chegam, conversam com ele sobre a chopada de dias atrás e saem. Mas ela não chega.
Quase na hora da aula começar, ele, mais uma vez sozinho naquela mesa, olha para o corredor e a vê chegando. Ela o vê, desce o Laguinho e vem em sua direção. Meio que instintivamente, ele se levanta e quando vai abraçá-la, ela diz séria:
- Precisamos conversar.
- Tá.
- Olha só, sei que você gosta de mim, mas não vai dar certo nós dois juntos. O que aconteceu na praia na quinta... sei lá, foi coisa do momento... Eu nem sei direito porque fiz aquilo. Gosto muito de você como amigo e acho que é assim que as coisas devem continuar a ser.
Sem acreditar no que acabou de ouvir, ele não é capaz de dizer nada. Só olha nos olhos dela e balança a cabeça. Então se levanta e pega a mochila.
- Onde você...?
Ela não tem tempo de terminar a pergunta. Fingindo não ouvi-la, ele se vira de costas e sobe as escadas do Laguinho.
E nos dias seguintes, ninguém na universidade tem notícias dele...

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Ansiedade

Ele anda de um lado para o outro, levanta, senta, rabisca numa folha de papel, olha o corredor, olha o relógio e nada. Ouve uma música, mexe nas suas coisas, conversa com os amigos - que nem desconfiam o que passa em sua mente e em seu coração - e volta a se sentar e a esperar.
Uma pessoa passa pelo corredor e, com ela, vem o frio na barriga e o coração disparado. Não é quem ele espera. "Não, isso não está certo! Não tenho motivos para estar ansioso!" pensa. Se levanta e vai caminhar. Caminha pelos corredores da universidade tentando se convencer de que não há motivos para estar assim. Pára no bebedouro, bebe um golinho d'água. Pára na frente de um painel de avisos e procura por um estágio. Nada. Passa o olho também na programação cultural, nos anúncios esportivos, nos avisos de objetos perdidos sem prestar atenção em nada que leu. Sua mente está longe. Onde? Não se sabe. Ele senta numa cerca e começa a conversar com um amigo, pra ver se distrai.
Pessoas passam por ali, muitas delas em grupos, conversando sobre os mais variados assuntos. Algumas passam correndo, atrasadas, enquanto outras passam tranqüilas, rindo. Outras passam lendo uma das inúmeras xerox e alguns casais de namorados passam de mãos dadas. Mas quem ele espera, não passa.
Está na hora de entrar, quem ele espera não chegou, assim como o professor. Ele se senta em sua cadeira habitual. Um grupo de alunos, alguns sentados na mesa do professor, conversa e ri. Outros dois, estão no quadro, desenhando e conversando. E ele está ali, sentado, com o pensamento ainda longe. Se assusta quando Lucas o pergunta o que acha do desenho que acabou de fazer no quadro. Responde que gostou sem prestar atenção e volta a seus pensamentos.
Por mais que odeie admitir, ele sabe, está... Não, não pode estar! Acabaram de se conhecer, não pode estar assim, tão cedo. A imagem de sua prima lhe dizendo "você se empolga muito fácil" vem a sua mente, como se fosse sua consciência lhe dizendo isso. "Não, não estou apaixonado!" diz para si mesmo com convicção.
Alguém entra e o cumprimenta. É ela! Controlando a voz para que sua alegria não seja notada, responde, com um sorriso. Ela se senta ao seu lado e os dois conversam um pouco, antes de o professor chegar e começar mais uma entediante aula. Resistindo à tentação de olhar para ela, ele se restringe a olhar para o professor. E volta a amá-la em silêncio.

Lucas C. Silva

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Num país muito distante daqui...

Estamos num país meio longe daqui.
Nesse país, o povo é trabalhador, sofrido, comandado por políticos desonestos, mas é feliz.
E grande parte dessa felicidade vem da maior paixão do país, o futebol.
O povo é apaixonado pelo esporte. Defende as cores do seu time do mesmo jeito que defenderia sua família, a mulher amada.
Enquanto isso, os políticos vão enriquecendo cada vez mais.
Inventam impostos absurdos, somem com milhões de Dinheiros (a moeda do país), compram vacas.
E o povo fica indignado...
Indignado com o juiz que não viu o pênalti claríssimo.
Indignado com o treinador que não colocou o craque do time pra jogar.
Indignado com o craque do time que não jogou nada.
Enquanto isso, os políticos continuam lá, sem serem tocados.
Com certa facilidade, a seleção desse país chegou à Copa do Mundo.
Chegou com favoritismo, quase com a taça nas mãos.
Mas ao enfrentar o maior algoz, jogou sem raça e foi eliminada.
Todos no país quiseram a cabeça do treinador.
Todos no país quiseram as cabeças dos craques.
Todos no país quiseram as cabeças dos adversários.
Enquanto isso, os políticos continuaram roubando.
Continuaram dando mesadas aos protegidos.
Continuaram escondendo dinheiro em cuecas, calcinhas, sutiãs e meias.
E ninguém quis suas cabeças.
Ninguém protestou nas ruas como protestaram com a eliminação da Copa do Mundo.
Ninguém apareceu na TV xingando os políticos.
E o pior.
Nas eleições daquele ano, os mesmos políticos foram reeleitos.
Enquanto o técnico da Seleção foi demitido.
Tenham um bom dia todos! E um bom dia especial para os atleticanos que estão indignados com a atual diretoria do "time"

Lucas C. Silva

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O triste fim de Etevaldo

Quem teve a infância nos anos 90, como eu, certamente assistiu ao clássico da TV brasileira e (na minha humilde opinião) melhor programa infantil da história, Castelo Rá-Tim-Bum. O que pouca gente sabe é que o ator Wagner Bello que interpretava o simpático visitante das estrelas Etevaldo, faleceu ainda quando o programa era gravado.
Segundo pesquisa de Victor Bianchin, Bello (como era chamado pelos amigos) morreu de Aids em 12 de agosto de 1994, semanas depois de descobrir que tinha a doença.
Formado em artes pela EAD (Escola de Artes Dramáticas, da USP), Wagner Bello trabalhou em peças de teatro, chegando a receber o prêmio Apetesp de Melhor Ator de 1991, pela peça Enq, o Gnomo. Foi nessa peça, que Bello foi descoberto por Phillippe Barcinski, que o indicou para fazer um teste para o Castelo, que acabou sendo seu único trabalho na televisão.
Wagner faleceu antes de gravar aquela que seria a última aparição de Etevaldo na série. Para o episódio, foi chamada então a atriz Siomara Schroder, amiga pessoal de Bello, para interpretar Etecetera, irmã do ET. A atriz já havia interpretado em outra oportunidade Etelvina, mãe de Etevaldo.
Mesmo não estando mais entre nós, Wagner Bello, nosso eterno Etevaldo, sempre estará vivo nas mentes daqueles que cresceram assistindo seu trabalho no Castelo Rá-Tim-Bum.

Lucas C. Silva

domingo, 17 de agosto de 2008

O Cartão Postal

Acabei de chegar do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Apesar de todas aquelas maravilhosas vistas de um dos pontos turísticos mais famosos do mundo, a coisa que me chamou mais atenção foi um cartão postal. É, parece estranho, mas o postal que pode ser visto com mais detalhes clicando na figura abaixo foi o que mais me chamou a atenção hoje. E te explico porque.
O primeiro detalhe que me chamou atenção foram os jogadores com camisas alvi-negras. Ao olhar, brinquei "Ó, Atlético e Flamengo!". Mas, estando no Rio de Janeiro, me convenci de que era Botafogo e Flamengo... Isso até ver:
No alto do cartão há uma espécie de "sol" azul e branco com as iniciais C.A.M. Não sei se você sabe, mas essas são as iniciais de Clube Atlético Mineiro, que joga com camisas alvi-negras e tem um dos maiores rivais o Flamengo. As iniciais CAM se repetem na mala e na camiseta de um dos integrantes da comissão técnica to time alvi-negro.
Pois é, mas o fator determinante para o postal me chamar atenção, foi o placar.

Só dá uma olhadinha em quanto tá o jogo:














Nem precisa comentar, né?

Só foi olhar o placar, eu peguei o dinheiro e comprei o cartão postal do quadro "Partida de Futebol" do artista mineiro Zizi Sapateiro, que passou a ser o mais bonito da minha coleção.

Falou gente!

Lucas C. Silva

sábado, 9 de agosto de 2008

Um amor não correspondido

Quando me perguntam por que sou atleticano, mesmo com o time lutando contra o rebaixamento ou após sofrer uma goleada, respondo que ser atleticano é quase como amar uma garota que não nos ama.
Quem já passou por isso, sabe. Quanto mais a garota o despreza, mais o apaixonado a ama. Não importa o quanto as pessoas o mandam trocar de amor ou se aparecem garotas tão bonitas quanto, ou até mais bonitas que a amada, ele quer aquela em especial. Mesmo que a garota insista que não o ama e até ande por aí com outro rapaz, o apaixonado a quer e ponto final.
O mesmo acontece com o torcedor atleticano. As pessoas podem tentar convencê-lo a torcer pelo Grêmio, São Paulo ou Goiás. Os outros times podem ganhar Brasileiros, Libertadores e Mundiais. O Atlético pode ser rebaixado para a Série C e ainda ficar anos sem conquistar sequer um campeonato de pelada de fim de semana. Pode acontecer tudo isso e muito mais que o atleticano vai se arrepiar ao ouvir o hino do time, vai vestir sua camisa e vai lotar o Mineirão como se estivesse indo assistir a uma final de Copa do Mundo.
Certa vez, em uma dessas minhas viagens por Minas Gerais, conheci uma garota. Linda! Seu sorriso era o mais lindo de Minas (se não fosse do mundo), seus cachinhos eram os mais encantadores e cantava com uma voz doce, de anjo. O óbvio aconteceu e me apaixonei por ela. A mineirinha me via apenas com amigo e dizia sempre que só queria minha amizade. Sofri por ela não gostar de mim do jeito que eu gostava dela, mas não deixei de amá-la... por um tempo. Voltei para o Rio de Janeiro e decidi esquecê-la. Não olhava mais suas fotos, não mandava mensagens para ela na internet. Ao conversar com meus amigos, não perguntava por ela e se falassem sobre a garota, eu respondia como se estivesse falando de outra pessoa qualquer. Parecia que finalmente ela tinha saído de meus pensamentos. Então surgiu a oportunidade de visitar sua cidade e, por mais que eu negasse (até pra mim mesmo) eu estava louco para vê-la. Seu sorriso voltou a ser o mais lindo do mundo, sua voz, a mais doce de todas e sua companhia a que mais me fazia feliz.
Engraçado é que nesse período, o Atlético andou perdendo e só me dando desgosto. Assim como no caso da garota (que, infelizmente, torcia pelo time errado), decidi esquecê-lo. Não vestia mais minhas camisas alvi-negras, não procurava notícias sobre o time, parei de assistir aos jogos e sempre que conversava com meus amigos, dizia "não ligo mais para futebol". Então meu primo chegou com um par de ingressos para irmos ao Mineirão. Hesitei um momento, mas acabei aceitando o convite. Ao chegar no Gigante da Pampulha e ver a torcida mais fanática do mundo, o Atlético voltou a ser minha grande paixão. Seu uniforme voltou a ser o Manto Sagrado, minha segunda pele, seu hino voltou a ser a mais bela canção e tive a certeza de ser novamente o atleticano mais fanático do planeta.
Torcer pelo Galo é assim. É ser fiel, apaixonado, amar cada vez mais apesar de todas as dificuldades. A única diferença entre o apaixonado não correspondido e o atleticano é que o primeiro, cedo ou tarde, troca de amor até encontrar a pessoa certa. Já o segundo sabe que encontrou o time certo e espera com a certeza que tempos melhores estão por vir.

Lucas C. Silva

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Calouro

Hoje eu voltei pra casa todo pintado. Parecia um palhaço, ou um daqueles soldados que pintam a cara pra camuflar, sabe? As pessoas olhavam para mim como se eu fosse um extraterrestre, algumas até seguravam o riso. Se fosse em outra situação, eu estaria sentindo vergonha. Mas eu andava pintado pelas ruas do meu bairro com o maior orgulho do mundo. Afinal, não é sempre que temos nosso primeiro dia na universidade.
Na semana do meu aniversário recebi o melhor presente que eu poderia sonhar. Uma ligação do meu pai dizendo que eu era estudante de Comunicação Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Era a coroação dos mais de 10 anos de estudo.
Pois é, e hoje finalmente comecei o curso. Na verdade ainda não comecei... Essa primeira semana é só bagunça. Hoje, os veteranos nos pintaram todo e nos mandaram arrecadar grana, pra eles encherem a cara. Saí com a Carolina e a Flávia para arrecadar o dinheiro e aprendi umas lições importantes:
A primeira: Até que as pessoas são mais solidárias que eu pensava. Imaginei que fosse mais difícil conseguir o dinheiro. Juntamos muito mais que poderíamos imaginar.
A segunda: Quer arrumar dinheiro? Peça para turistas, casais de namorados e senhoras de idade! Funciona, juro! Com os turistas, gastei todo o inglês que eu aprendi nos últimos anos. Fomos para o Pão de Açúcar pedir grana pros gringos que por ali passavam e, em sua maioria, eles até colaboraram e tiraram fotos conosco! As idosas, sabe-se la por que, são bem solidárias. Tá certo que uma ou outra reclamava que os jovens de hoje em dia deveriam trabalhar ao invés de pedir dinheiro, mas a maioria é muito simpática. E os namorados... ai os apaixonados. Tomados pelo coração mole da paixão, eles nos ajudam, e muito!
A terceira: Ô mineirada, que decepção! Gente, os mineiros só nos deram 5 centavos! Ianques nos deram pelo menos 4 reais (não sei direito quanto foi), Alagoenses nos deram 2 reais e os 2 mineiros só 5 centavos! E não foi 5 centavos cada um não, foi 5 centavos e pronto! O que é isso, gente?! Bem que dizem que mineiro é pão duro, tô tendo que concordar...
Ah, mas faculdade é muito bom... Pelo menos o começo. Vamos ver quando o bicho pegar!

Queria postar a foto de como fiquei aqui no Meus Pensamentos, mas não consegui. Se você tiver orkut, clique aqui pra ver meu estado.

Valeu gente!
Lucas C. Silva

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Um pouco de música

Nessa viagem pra Minas que eu fiz entre maio e julho conheci muita coisa nova. E uma das mais legais foi a trilogia de jogos Guitar Hero, pra PlayStation 2. Antes de eu experimentar, achava esse jogo bobo, mas quando comecei a tocar, viciei. Mas não vim falar sobre o Guitar Hero. Não diretamente sobre ele. Vim mostrar alguns vídeos legais que peguei na internet, com modificações no jogo (ou não).

O primeiro vídeo é a música tema do Meus Pensamentos.Foi no Guitar Hero que conheci e me apaixonei pela música Jessica.

Os vídeos a seguir são para aqueles, que como eu tiveram a infância nos anos 90 e começo dessa década:
Tema de Pokémon:


Mamonas Assassinas - Robocop Gay:


Agora os "melhores"
Tema do Quico (do Chaves):


Meu Pintinho Amarelinho - Gugu (essa é sacanagem!):

Agora sim, essa deve ser minha última postagem em Julho, então boas férias e nos vemos em agosto!

Saudações mineiras e atleticanas!
Lucas C. Silva!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Viajando de novo...

É, gente, nunca foi tão difícil postar num blog. Pra começar, fiquei mais de um mês em Minas (uhul!). Minha prima ficou de cuzaiage* comigo e fiquei sem usar o pc dela. Ao voltar pra casa, meu irmão ficou de cuzaiage comigo e meus pais deixaram a gente alguns dias sem usar o pc. Agora que estou liberado pra usar, adivinhem: Vou viajar de novo!
Ao voltar da viagem, minha faculdade vai (finalmente) começar, então não sei como é que vou ficar de postagens. Só sei é que esse blog não vai parar. Pode ficar mais lentinho, mas parar ele não vai!
Afinal, esse cara normal ainda tem e terá muitas loucas idéias.
Por falar em idéias, no segundo semestre está para estrear a Rádio Meus Pensamentos. Será uma série de reportagens, curiosidades, pensamentos e tal... Se der certo, também começo com a TV Meus Pensamentos. A música tema é um sucesso de Allman Brothers Band, o rock instrumental Jessica. Se quiserem ouvi-la, é só clicar no play logo abaixo.
Ah, mas vou parar de contar as novidades. Afinal, não quero estragar a surpresa.
Ô gente, também tenho uma dica de site pra vocês darem uma olhada. Meu amigo e ex-professor de inglês, Fábio, está com uma nova coluna no Jornal Copacabana, daqui do Rio. Então sintam-se a vontade para visitá-la! Garanto que vão gostar
Ah, e antes que eu me esqueça, domingo tem o maior clássico do futebol mundial: Atlético x Cruzeiro! Vamo torcer pro Galão acabar com a rapozinha e subir no campeonato!
Falou, gente! Boas férias!

Lucas C. Silva





quarta-feira, 9 de julho de 2008

Sou Deus

Uma carta de Deus para a humanidade.

Hoje estarei cuidando de todos os seus problemas.
Por favor, lembre-se de que não preciso de sua ajuda.
Se a vida lhe apresentar uma situação que você possa não resolver, não tente resolvê-la. Por favor, coloque-as na caixa CDC (Coisas para Deus Cuidar)
Todas as situações serão resolvidas, mas no Meu tempo, não no seu...
Uma vez que o assunto esteja colocado na caixa, não se preocupe, nem se apegue mais a ele. Ao invés disso, concentre sua atenção em todas as coisas maravilhosas que estão presentes na sua vida agora.
Se você ficar preso no trânsito, não se desespere. Existem poucas pessoas, nesse mundo, para as quais dirigir é um privilégio impensável... Se você tiver um dia ruim no trabalho, pense naqueles que estão sem empregos há tempos...
Se você se desesperar por um relacionamento que acabou, pense naquela pessoa que nunca soube o que é amar e ser amado. Se você lamentar pelo fim de outro final de semana, pense naquela pessoa, nas ruas, trabalhando doze horas diárias, sete dias por semana, para alimentar seus filhos...
Se o carro quebrar lhe deixando longe de algum lugar para procurar auxílio, pense no paraplégico que adoraria ter a oportunidade de dar essa caminhadinha... Se notar um novo fio de cabelo branco quando olhar o espelho, pense nos pacientes com câncer, em tratamento de quimeoterapia, que adorariam ter cabelos para examinar...
Se você se encontrar perdido e ponderando sobre o que é a vida, afinal, se perguntando qual é o meu propósito, seja grato. Existem aqueles que não vivem o suficiente para ter essa oportunidade...
Se você se encontrar como vítima da amargura, ignorância de outras pessoas, lembre-se, as coisas poderiam ser piores... Você poderia ser uma delas!
Se você decidir mandar esse memorando para um amigo - OBRIGADO!!!! Você poderá ter tocado a vida dele de formas que você nunca saberá.

Autor Desconhecido

sexta-feira, 4 de julho de 2008

As aventuras de um mineiro em Minas

Parte 6 - Carta de Despedida de Minas

Belo Horizonte, Minas Gerais. 4 de julho de 2008
Um mês se passou. Se passou nos relógios e calendários, porque na minha memória, esse mês vai estar sempre vivo. Um mês de alegrias, tristezas, vitórias e derrotas. Um mês quando eu finalmente pude sentir o que é ser mineiro.
Nesse mês eu viajei. Viajei muito. Carmo do Cajuru, Divinópolis, Juatuba, Betim e Belo Horizonte foram meus destinos. Adiei a volta para casa tanto quanto viajei por aqui. Minha estadia, que devia ser de apenas uma semana, adiei pra duas. De duas, passei pra três. Quando me assustei, estava aqui há um mês!
Se esse período em Minas fosse um filme, teria todos os ingredientes de um grande sucesso. Teve ação, aventura, comédia, suspense, umas gotinhas de romance e por muito pouco (acreditem em mim, por pouco mesmo), não teve tiros. Nesse tempo brinquei e briguei. Xinguei e orei. Senti no meu coração a mais pura paixão e a mais dura solidão. Ri muito e passei um pouco de raiva. Senti medo, muito medo. Tive sonhos e pesadelos. Dancei, sem saber dançar, cantei sem saber cantar, joguei bola sem saber jogar. Desejei estar em casa e não voltar nunca mais para lá. Descobri uma vida longe de computadores, internet e blogs. Conversei com pessoas fora do MSN. Fui no cinema, joguei video-game, postei no meu blog e comemorei seu primeiro aniversário. Ajudei a construir um muro, a dar banho em cachorro, a varrer a cozinha e a fazer gols. Fiz gols, tomei gols, defendi o gol. Fui atacante, goleiro, meia e zagueiro. Fui estrela do rock, piloto de avião e soldado da Segunda Guerra. Andei de bicicleta, andei a pé, andei de carro e de ônibus. Subi numa locomotiva, buzinei uma locomotiva. Fui à festas e à igreja. Me perguntei o por quê das coisas e qual era a verdade absoluta. Me perguntei e ainda me pergunto se existe uma verdade absoluta. Tomei decisões importantes e estou aprendendo o caminho para uma nova vida.
Conheci muita gente. Pessoas de todos os credos, origens, histórias e times. Pessoas maravilhosas, que levarei na memória e no coração para sempre. Ah, o coração... Para variar um pouco esse pobre coitado, já tão machucado, foi inventar de se apaixonar de novo. Por aquela que ele pedia havia muito tempo, a mineirinha de cachinhos, a Letícia do Jonas... Mas como não mandamos no coração alheio, nem mesmo no nosso, ele continua procurando. Mas agora, com uma nova amiga. Aprendi a dar ainda mais valor à família. Senti na pele o que não é tê-los por perto para consolar, ensinar, brincar e o mais importante, amar. Amigos vêm e vão, mas família não. Ela é única. A coisa mais importante que temos em toda nossa vida e só quando não a temos por perto é que descobrimos sua importância.
Como eu disse no começo do texto, senti o que é ser mineiro. Aquele mineiro que chegou aqui sem falar uai, sô, trem e tudo mais, hoje fala como mineiro, pensa como mineiro... Minas, apesar de tudo faz bem pra saúde. Vou embora com a certeza de que aqui é o melhor lugar do mundo e que é aqui que quero morar...
Pra resumir, só tenho que dizer obrigado por tudo, desculpa pelas minhas besteiras e adeus...
Ou melhor. Adeus não, até breve!
Lucas C. Silva

sexta-feira, 20 de junho de 2008

O Mar de Minas

"O Mar de Minas são as montanhas" dizem os sábios
Mas que magia as montanhas mineiras têm?
Será sua magnitude, sua imponência, sua beleza?
Ou será apenas sua onipresença?
Afinal, em Minas, pra qualquer lugar que se olha,
Vê-se montanhas.
Até onde parecem não existir, lá elas estão.

O mar de Minas são as montanhas
E que maravilhas esse mar tem!
Cachoeiras, rios, árvores e animais,
Cidades, fazendas, igrejas e pessoas,
Serras, ladeiras, subidas e descidas,
Morros, cânions, vales e picos
Onde a tranqüilidade reina,
Os pássaros cantam,
Os trens viajam
E o amor nasce.

O mar de Minas são as montanhas
E nesse mar moram as mais belas sereias
Meninas de fala mansa e voz doce,
Jeitinho inocente e olhar apaixonante.
Meninas com mãos de anjos,
Que fazem os mais suaves carinhos
E os mais deliciosos pratos.
Assim como tudo nesse mar,
Elas são donas de uma formosura sem igual.

O mar de Minas são as montanhas
E de tão numerosas o estado poderia ter outro nome.
Poderia ser chamado de Montanhas Gerais, por que não?
As montanhas são uma identidade de Minas
Assim como o queijo, o trem,
A história e as igrejas.
Minas, Montanhas, Magia, Maravilhas
Tudo começa com M
M de Mar de Minas
M de Melhor lugar do Mundo.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

1 ano das loucas idéias de um cara normal.

Em 19 de junho de 2007, um garoto que não entendia nada de blogs, seguindo o conselho de sua professora de literatura, criava uma conta por aqui e assim nascia o Meus Pensamentos versão on-line. Hoje, 133 textos, 884 comentários, 9 prêmios e inúmeras amizades feitas na blogosfera depois, o Meus Pensamentos completa seu primeiro aniversário! E esse guri tem muito o que crescer.
Se você acompanha o Meus Pensamentos sabe, ele surgiu em 2005, com o nome de Dedo na Ferida (que hoje é uma seção do blog). Eu escrevia o que me dava na telha numa página de caderno e pedia pras pessoas comentarem no verso. Nunca nem havia entrado num blog quando comecei a fazer isso. Os textos do Dedo na Ferida eram críticos. Passei então a pegar mais leve e o nome foi mudando até chegar a Meus Pensamentos.
A versão on-line começou a surgir em junho de 2007, quando minha professora de literatura, Juliana, leu meus textos e perguntou por que eu não os postava na internet. Aí cheguei em casa e, como quem não queria nada, acabei criando o blog. O guri cresceu, ganhou prêmios e leitores fiéis. E hoje está aí apagando sua primeira velinha!
Só tenho a agradecer, e muito, a todos os que visitam o blog, mesmo que não o comentem. Agradeço a todos os que elogiaram e criticaram. Todos os comentários são lidos e levados em consideração, para fazer sempre um blog melhor!
Valeu mesmo, gente!
Que esse seja o primeiro de muitos anos de loucas idéias desse cara normal!
Saudações Atleticanas!
Lucas C. Silva

terça-feira, 17 de junho de 2008

Galo 1 x 0 Seleção Brasileira

Ô gente, eu não ia postar hoje não, mas depois da notícia que vi hoje no Bom Dia Minas, não podia deixar essa chance passar. Acontece que meu amado Galo Mineiro, o Galo mais lindo do Mundo, manteve a tradição de vencer a Seleção Brasileira e ontem, o Galinho sub-20 meteu 1 a 0 nos reservas da Seleção Canarinho.
Tá certo que hoje em dia, até o time de pelada daqui de Juatuba ganha da Seleção Brasileira, mas o Atlético já venceu aquela seleção que foi campeã da Copa de 1970. Coisa que nenhum outro time ou seleção conseguiu, seja nas Eliminatórias, seja na Copa ou em Amistosos.
Pois é, a Seleção não pode ver um Galo na frente, que amarela. Seja o Galo Mineiro, seja o Galo Francês...
E Alexandre Gallo, põe o time sub-20 pra disputar o Brasileirão!!!
Saudações Atleticanas (o único time a vencer 2 vezes a Seleção Brasileira)
Amanhã volto com um especial de 1 ano do MEUS PENSAMENTOS!
Lucas C. Silva

segunda-feira, 16 de junho de 2008

As aventuras de um mineiro em Minas

Parte 5 - Belo Horizonte

"É aqui que eu amo, é aqui que eu quero ficar. Pois não há lugar melhor que BH"
César Menotti e Fabiano - Lugar Melhor que BH

Pois é, povo, BH é bom demais! Tanto que acabei passando o fim de semana por lá mesmo. Sexta-feira, meu primo tinha treino de futebol na capital (guardem o nome dele, João Marcos. Daqui a pouco esse guri vai tá arrasando com o Manto Sagrado atleticano). Quando a gente chegou lá, a sede do time tava fechada, já que eles tavam de luto por causa de alguém.
O que fizemos? Passamos na casa de um tio, tomamos café e depois fomos pra casa de um primo, onde passamos o fim de semana jogando video-game! A propósito, aquele jogo Guitar Hero pode parecer idiota pra quem nunca jogou, mas na hora que você começa a tocar os clássicos do Rock, mesmo não gostando do gênero, você acaba vicicando! (por que vocês acham que tô começando a ouvir Scorpions?)
É, mas nem tudo foi rosas... Passar 3 dias com a mesma roupa é osso! Sei que parece nojento de ler, mas o que eu podia fazer? Fui pra BH com a intenção de voltar no mesmo dia, mas acabei ficando por lá. Nossa, você só sente como é gostoso trocar de roupa quando você fica privado desse privilégio por uns tempos.
Aqui, mudando de assunto, que papelão da Seleção Brasileira e do Cruzeiro! Não vi nenhum desses jogos, mas perder pra Paraguai e Venezuela é osso! E os cruzeirenses, tadinhos, nos zoaram pelos 5 a 1 em que tomamos do São Paulo e vão tomar 5 a 2 do Palmeiras!!!
Ah, gente, é isso. Não tô muito afim de escrever hoje, então vou me despedir por aqui!
Saudações Atleticanas!
Lucas C. Silva

quinta-feira, 12 de junho de 2008

As Aventuras de um mineiro em Minas

Parte 4 - Minas Gerais faz bem pra saúde.

Minas Gerais faz bem pra saúde. Pelo menos pra minha saúde faz. Vamos fazer um comparativo: No Rio, eu não saía de casa. Ficava o dia inteiro usando (e me estressando com) o computador. Não via meus amigos, nem nada disso. Em Minas, jogo futebol (terça marquei 3 gols), ando de bicicleta, converso com pessoas, estou perto do meu time do coração, me apaixono... até pra igreja eu tô indo (mas não é pra ver ela, eu acho).
E quanto ao Jonas, é... como em todas as outras vezes, há alguns obstáculos pra superar. Por exemplo, o conservadorismo da família da Letícia. Até ele provar que não quer apenas brincar com a garota, já vai ter voltado pra casa. E por falar nisso, distância é foda (foi mal ae Debby [2]). É sacanagem ficar com a menina, ou até começar algo mais sério e ir embora pouco tempo depois... Ah, mas é o que eu ouvi essa semana e falei pro Jonas. O que tiver que ser, será!
E antes que eu me esqueça, hoje é dia dos namorados, né? Isso pra mim não passa de safadeza de lojistas pra ganhar dinheiro! Eu acho é que quem namora deve sempre demonstrar seus sentimentos, independente de ser dia dos namorados ou não! E o coitado que não tem dinheiro? Ele é um namorado que não presta? E o coitado que não tem namorada? Ele vai ficar sem presente?
Se é pra ganhar dinheiro, inventem também o Dia dos Solteiros, Dia dos Noivos, Dia dos Casados, Dia dos Divorciados e Dia dos Viúvos!
Ah, e percebi que meu blog tá virando meio diário e eu não tava querendo isso. Então vou postar outras coisas também, mesmo estando em Minas. Tô pensando em colocar essas aventuras como resumos semanais.
E dia 18 agora é o aniversário de 1 ANO do Meus Pensamentos!
Saudações Mineiras!!!
Lucas C. Silva

terça-feira, 10 de junho de 2008

As Aventuras de um mineiro em Minas

Parte 3 - Jonas encontrou sua Letícia?

Fala povo, tudo beleza? Estou escrevendo agora de Juatuba, na Grande BH (a uns 40 km da capital). Estou passando uns dias aqui na casa da minha madrinha, então contrariando o que eu tinha dito, não é nessa semana que volto ao Rio.
Na última postagem, eu tava na véspera de um fim de semana. Como tinha a Divinaexpô (o maior rodeio de Minas) e eu não tinha grana, saí domingo a noite em Cajuru mesmo e a cidade estava morta. Durante a semana foi a mesma rotina: acordava, ia pra casa da minha tia, descia pra minha vó pra almoçar e voltava lá pra cima. Dava umas voltinhas com a Nandinha e tentava ajudar meu primo a terminar o dever de casa. Mas era foda (foi mal ae Debby), pra resolver umas continhas de matemática, o guri ficava umas 5 horas...
Domingo, enquanto vinha pra Juatuba e no rádio do carro tocava "I still haven't found what I'm looking for" ("Eu ainda não achei o que estou procurando" praqueles que mataram as aulas de inglês) do U2. Comentei que aquela era a minha música. Afinal, faz uns 5 anos que não achava o que eu procurava. Mal sabia que seria minha música por pouco tempo. Chegando em Juatuba, minha tia estava indo pra igreja. Fui com ela e ao chegar lá... bem, havia acabado de encontrar o que eu estava procurando.
Sabe, há 3 detalhes numa guria que me apaixonam. Se for mineira, tiver cachinhos e ser ou fazer algo que não revelo nem com tortura, já me apaixono logo de cara. Claro que nada me impede de me apaixonar por uma garota de cabelos lisos e não-mineira, mas gente, mineirinhas de cachinhos são... são... ah, dá nem pra explicar! Mas voltando a história, até domingo, nunca tinha visto alguém que tivesse esses 3 detalhes. E ela tinha.
Sei é que não dava pra prestar atenção no que o pastor dizia (é modo de dizer, ele contou a história de Isaias, que ao encontrar Deus, um anjo lhe colocou uma brasa na boca pra purificá-lo ). Fechava os olhos nas orações e tentava manter a mente vazia (nunca consegui fazer isso, e olha que tento desde meus tempos de aluno da Escola Adventista há uns 9 anos), mas ela não saía da minha cabeça...
É, gente, acho que Jonas encontrou sua Letícia.
Pois é, dizem que é na igreja que encontramos o que tanto procuramos. Tô começando a acreditar nisso.
Agora a tarde é capaz de eu ir lá na casa dela e assim que eu tiver novidades (sobre ela ou não), coloco aqui.
Saudações Atleticanas!!!
Lucas C. Silva

sexta-feira, 30 de maio de 2008

As Aventuras de um mineiro em Minas

Parte 2 - Rotina.

É, gente, passei a primeira noite aqui decidido a voltar pro Rio o mais rápido possível e agora não quero ir embora. Tá, continuo sentindo falta da família, das minhas coisas e meu MP4 estragou mesmo, mas se eu até sonhei essa noite que eu tava de volta ao Rio e não tinha aproveitado aqui direito, é porque meu subconsciente está me mandando ficar mais por aqui.
É engraçado que, enquanto eu vinha para o Cajuru, relia 20.000 Léguas Submarinas e me imaginava no lugar do professor Aronnax. O cara, que tinha assuntos pra tratar em Paris, plantas pra cuidar e imaginava que sua viagem duraria pouco tempo. Acabou passando meses no Nautilus. Estou passando mais ou menos pela mesma situação.
Só que aqui estou entrando no mesmo problema que eu tinha no Rio: a rotina. Acontece que, assim como no Rio, meus amigos aqui ou trabalham, ou namoram ou estudam. Acaba que durante a manhã eu fico ou andando por aí com a Fernandinha (minha bicicleta) ou escrevendo sobre os personagens das Histórias de Cordeirinho (gente, tô fazendo um grande projeto, fazendo suas árvores genealógicas e suas biografias. Vai dar uma grande série de livros, se Deus quiser). À tarde vou na minha tia e a noite, durante a semana a cidade morre. Acabo ficando em casa vendo Malhação (ECA!) e Chaves e escrevendo mais sobre os personagens de Cordeirinho.
Hoje é sexta e com o fim de semana chegando, é capaz das coisas melhorarem um cadinho. É, mas a coisa tá feia é pra minha tia. Acontece que o pai do filho dela não manda mais pensão e tá com ordem de prisão decretada. Mas a mesma polícia que prende traficantes de outros estados (eles vêm pra Minas pensando que os mineiros de verdade são bobos iguais aos das novelas) quer que ela descubra o endereço dele para que os policiais vão prendê-lo. Dá pra acreditar numa coisa dessas? É, não sei se já disse aqui, mas no Brasil, o crime compensa.
Ah, gurizada, é isso... Se eu tiver mais alguma coisa pra contar, não estou lembrando agora. Volto qualquer dia desses trazendo mais notícias da Pasárgada.
Saudações Cajuruenses!
Lucas Conrado Silva.
PS. só agora percebi que faz dias que não ouço ninguém me chamar de Lucash!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

As aventuras de um mineiro em Minas

Parte 1 - Um novo Cajuruense
Bom dia leitores! Estou escrevendo de uma lan house em Carmo do Cajuru, a um pouco mais de 100 km de Belo Horizonte. Pra quem não conhece (caso de uns 98% dos leitores do meu blog), Carmo do Cajuru é uma cidadezinha de 20.000 habitantes no Centro-Oeste de Minas. A principal atividade econômica da cidade é a indústria de móveis, que são vendidos no Brasil inteiro. Até tem um grande potencial turístico, só que a prefeitura, sabe-se lá porque, não investe nessa área.
Bem, mas não é sobre isso que vim falar. Acontece que por uns tempos, ficarei por aqui. Então não reparem se o blog der uma diminuída no ritmo das postagens. Das últimas vezes que viemos pra cá reclamei tanto na hora de ir embora, que dessa vez meus pais perguntaram se eu queria ficar. Na hora fiquei meio em dúvida. Afinal, é difícil - por mais que a gente queria morar num lugar - tomar a decisão de ficar longe de sua família, suas coisas, seu blog e seus amigos - mesmo que apenas os encontre no computador. Acabei aceitando.
Ontem ainda vivi aqui a rotina de turista. Meus primos de BH ainda estavam por aqui, o povo tava em casa por ser domingo... É, a partir de hoje que vejo como será a vida de morador. E as coisas começaram dando errado. Não, não briguei com ninguém, mas a saudade de casa tá muito grande, meu MP4 simplesmente não tá carregando e hoje acordei com o nariz tão entupido (não entupido com aquelas nojeiras e sim parecendo que havia algo lá dentro fechando a passagem de ar) que tava difícil pra caramba pra respirar.
Então, gente, não reparem se meu blog tiver menos movimentado. Voltarei aqui qualquer dia desses contando mais um pouco da vida de um mineiro em Minas (o que não é tão óbvio assim quanto vocês pensam, quando o mineiro nunca morou por aqui).
Ah, e antes que eu me esqueça, outro mineiro, o Wander me indicou para o selo Café com Parceiros! Quero agradecer muito a ele pelos selo e pelos elogios ao meu blog!
Saudações Atleticanas!!!
Lucas C. Silva

quarta-feira, 21 de maio de 2008

O primeiro amor de Jonas

"É cedo, ou tarde demais. Pra dizer Adeus, pra dizer jamais"
Titãs

Jonas estava para completar 11 anos e passava as férias no litoral com sua mãe, seu irmão e 3 primas. Seu pai passava a semana na cidade trabalhando e descia pro litoral apenas nos fins de semana. Naquele dia, depois do almoço, Jonas, Isa e Saulo tentavam brincar de rouba-bandeira, mas como estavam em 3, ficava meio difícil. Então chegaram duas belas irmãs e a mais velha pediu para brincar.
Marina, a mais velha das irmãs, apesar de ter a mesma altura de Jonas, era dois anos mais nova que ele. Terminadas as partidas de rouba-bandeira, Saulo e Isa subiram pro apartamento e Jonas ficou conversando com a nova amiga e, a medida que o tempo foi passando a amizade dos dois foi aumentando. Quando percebeu, Jonas estava apaixonado. Mas, assim como todas as outras na vida do garoto, aquela era uma paixão fadada ao fracasso.
Acontece que Marina morava há mais de 1000km do garoto e ele não sabia quando a veria novamente. Mesmo assim, decidiu aproveitar a amizade e, após muito pensar, contou a ela o que sentia. Eles brincavam de polícia-e-ladrão com outros garotos do prédio e, sendo bandidos, se esconderam em uma das escadas. Saulo, Isa e Jaqueline (irmã de Marina) saíram para procurar Mateus, outro membro da gangue. Aproveitando a deixa, Jonas se virou para a garota e perguntou:
"Marina, você continuaria falando com um menino que dissesse que gosta de você?" Uma garota parou de falar com Jonas por causa disso.
"Claro."
"É que... eu... gosto de você" disse o menino, tímido. "A gente pode continuar sendo amigos?"
"Podemos sim." disse Marina. Depois disso, nenhum dos dois falou mais nada até os outros chegarem.
Os dias foram passando e a amizade dos dois continuava firme e forte. A notícia tinha se espalhado entre a turma que costumava zoar. Mas Jonas não tinha a resposta que tanto esperava: Marina gostava dele ou não?
"Jonas, eu tava conversando com a Marina..." disse sua prima, Isa, numa noite.
"Ah, é?" perguntou Jonas interessado.
"É... e ela disse que também gosta de você."
Uma felicidade sem tamanho, tomou conta do garoto, que seria capaz de correr até a praia e voltar sem cansar. Estava ansioso para a amiga chegar, mas ela não apareceu naquela noite.
Os dois se viram no dia seguinte e começaram o "namoro". Era um relacionamento bem inocente, típico de crianças de 11 e 9 anos. Todas as manhãs, Jonas acordava cedo, escovava os dentes, corria para o banco perto da escada de Marina e ficava ali esperando, por horas as vezes, até ela aparecer. Então eles caminhavam pelo estacionamento do prédio conversando. As vezes sentavam-se naquele banco e Jonas dizendo que ia ver se o irmão já tinha acordado, se escondia e ficava chamando por Marina, que o procurava. Suas famílias iam à praia, onde raramente se encontravam, então costumavam só se rever a noite. Assim foi passando os dias, e o momento da despedida estava cada vez mais próximo. Então ele chegou.
Era uma manhã de sábado. Manoel, melhor amigo de Jonas, havia chegado para passar o fim de semana, mas nada animava o garoto. Ele só pensava em Marina, e que ela estava para ir embora. Ele desceu ao estacionamento e viu os pais da garota colocando as malas no carro. Marina e Jonas conversaram um pouco, então se despediram. Ela entrou no carro e foi embora.
Depois disso, as férias de Jonas não tiveram mais graça. Isa até que tentava consolar o primo, mas não tinha sucesso. O garoto pensava na amiga em todos os momentos. Se perguntava quando, ou se viria Marina novamente. Desejava ir até a cidade dela, vê-la mais uma vez e passar o dia com ela. Chorou muitas vezes pensando em Marina e a cada dia que passava, a saudade da amiga aumentava.
Dois anos depois, Jonas já andava com outra turma naquele prédio e, apesar de ter-se apaixonado por outras garotas, ainda tinha um grande carinho por Marina, e um grande desejo de reencontrá-la. Ao olhar para o lado, viu uma bela menina andando sozinha por ali. "Ela parece a Marina!" pensou Jonas com o coração disparado. E a seguiu.
Na hora que ela entrou em seu apartamento, a felicidade tomou conta de Jonas, que não perdeu tempo e a chamou. Como era seu último dia ali, Jonas quis aproveitar o dia com Marina, mas agora que moravam na mesma cidade, as esperanças de se reencontrarem aumentaram. Infelizmente, Jonas se mudou para outro estado naquele mesmo ano e, como ele não voltaria àquele prédio, muito provavelmente não se veriam mais.
Várias vezes, Jonas se perguntou se veria, ou pelo menos falaria com a amiga novamente e a idéia de isso não acontecer magoava o garoto. Não tinha telefone, endereço, e-mail ou qualquer modo de se comunicar com Marina, diminuindo ainda mais as esperanças de reencontrá-la. Pensava nas coisas que queria ter falado, que queria ter feito, mas raramente falava no assunto. Muitos podem pensar que ele queria esquecê-la, mas não. As lembranças de Marina, apesar de maravilhosas, o entristeciam. Assim como da primeira vez que se despediram, Jonas até que se apaixonou por outras garotas, mas Marina sempre foi especial para ele.
Passados cinco anos do último encontro, Jonas a reencontrou na internet. Conversaram sobre vários assuntos, mas nunca falaram naquele verão em que se conheceram, se apaixonaram e se desencontraram...

Texto dedicado àquela linda goianinha que marcou minha vida, esteve em meus pensamentos desde o dia que a conheci e que até hoje tem um lugar especial no meu coração.

Lucas C. Silva

terça-feira, 20 de maio de 2008

Não é a toa que nasce tão pouca gente na Europa

É, gente, me lembro daquela aula de geografia na sétima série em que o professor dizia que a população européia estava cada vez crescendo menos. Segundo ele, isso acontecia porque as pessoas trabalhavam mais e tinham menos tempo para cuidar da gurizada. Um ledo engano, segundo uma pesquisa publicada na última segunda feira.
Segundo pesquisadores, 60% dos europeus preferem assistir futebol a fazer sexo com suas namoradas/esposas/amantes ou seja lá com quem for. Na Suécia a coisa é mais feia pro lado das mulheres. 95% dos suecos não trocam uma partida de futebol por uma relação sexual (e eu que achava que no frio seria melhor, afinal esquentaria um pouco as coisas). Já entre os espanhóis, 72% dos caras também preferem o futebol.
63% dos europeus disseram planejar seus programas de fim de semana (incluindo aqueles com a parceira) de acordo com o calendário esportivo e 40% preferem namorar meninas que torçam pelo mesmo time (poxa, nunca experimentei o beijo das atleticanas. Se tiver alguma atleticana - de preferência solteira - por aí...). A preferencia é tanta por torcedores do mesmo time, que 88% já abraçou ou beijou um torcedor desconhecido no momento do gol. (Eca!)
Agora, no quesito lágrimas, os portugueses encabeçam o ranking entre os europeus. 80% admitem chorar nas vitórias e derrotas do time, enquanto em todo o velho mundo, 66% dos homens o fazem. 95% dos europeus berram e 40% repetem rituais antes das partidas.
Agora tá explicado por que nasce tão pouca gente na Europa...

Leitoras, estou solteiro e apesar de ser atleticano fanático, estou sempre disponível, menos aos domingos de fevereiro a abril, entre as 16:00 e 18:00. Não ligo pra Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Sulamericana ou Libertadores, mas Campeonato Mineiro é Campeonato Mineiro!

Saudações Atleticanas!!!
Lucas C. Silva

domingo, 18 de maio de 2008

A cunhada

Jonas estava em seu quarto, no computador. Chegara do colégio, almoçara, e estava ali atirando em nazistas ou roubando carros numa cidade virtual na hora que sua mãe entrou no quarto e disse:
"Você sabe que eu não gosto desses joguinhos violentos!"
Em resposta, o garoto atirou em outra pessoa e riu.
"Jonas, o Saulo tá demorando pra voltar. Ele por acaso falou alguma coisa com você sobre estar namorando?"
"Ah, mãe, você sabe como meu irmão é, não me conta nada disso." disse Jonas atirando em outra pessoa.
A idéia de o irmão mais novo estar namorando novamente enquanto Jonas ainda estava solteiro o incomodava e o que era apenas uma idéia, tornou-se uma certeza naquela mesma semana. O vazio que Jonas sentia, aumentou muito e chegou ao seu máximo na tarde que Saulo chegou em casa com sua namorada, Emma.
Emma era uma gringa super simpática e se dava muito bem com Jonas. Ele não se importava com a presença da garota e até se divertia com ela, apesar de a solidão bater ainda mais forte em seu peito nesses momentos. O garoto, desde que se decepcionara com Sofia, ficou mais quieto e passou a demonstrar menos seus sentimentos. Atrás do rosto sorridente que seus amigos e família viam, havia uma pessoa triste, que chorava por dentro.
Jonas pensava em Sofia, em Camila e nas outras meninas que amara em sua vida. Se perguntava por que não era ele que estava ali, abraçado a alguém, balançando na rede juntos ou se beijando, como acabara de flagrar Saulo e Emma. Será que ele era tão asqueroso assim para nenhuma menina o querer?
Certo dia, Saulo levou Emma até o ponto de ônibus e, aproveitando a deixa, a mãe dos garotos foi conversar com Jonas, que olhava para fora deprimido.
"Você tá se perguntando por que seu irmão tá namorando e você não, né Jonas?"
"Não" mentiu Jonas engolindo o choro.
Sua mãe lhe disse pra ele não ficar assim, pois um dia ele ia achar a garota certa. Disse que ficar se rebaixando era pior e que ele devia ter paciência, que seu dia ia chegar.
Jonas já ouvira aquele discurso tantas vezes que até o sabia de cor e detestava ouvi-lo. Era muito fácil pedir pra ter paciência quando se está ao lado da pessoa amada. Era muito fácil dizer aquilo quando a pessoa amada não estava com um idiota que não vale a merda que caga. Pedir para ele ter paciência é a mesma coisa que pedir a um faminto prolongar um pouco mais seu jejum.
O tempo passou. Saulo e Emma terminaram seu namoro, mas a amizade continuou, inclusive com Jonas que conheceu - e se decepcionou com - outras garotas. A ele não restou outra opção a não ser esperar. E está esperando até hoje.

Lucas C. Silva

Ah, o amor...

Um tiquim de auto-ajuda, bem ao estilo Meus Pensamentos.
É isso que o amor, ou a falta dele, faz com a gente.

Ah, gente, minha amiguinha e colega de blog, Debby, me indicou a mais dois selos! Vocês acreditam que ela não me avisou???
Ah, e não deixem de visitar nosso novo blog, EU TORÇO CONTRA O VENTO!!!











Os indicados pros selos e pro meme da foto engraçada, que postei aqui dias atrás são:
Euzer, Petter, Wander e Solitário

Saudações atleticanas!!!
Lucas C. Silva

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Os Defensores da Liberdade

"Invadi seu país e estou arrancando sua garganta fora pra defender sua liberdade"

Hoje o Dedo na Ferida vem com um pouco de política e história internacional (Meus Pensamentos é cutlura também). Aqui vai uns fatos pra você pensar e responder à seguinte pergunta: Quem são os verdadeiros terroristas?
Em 7 de dezembro de 1941, japoneses atacam a base militar de Pearl Harbor, no Havaí, matando 2403 militares estadunidenses (americano é o cacete!), fazendo os "defensores da liberdade" entrarem na Segunda Guerra Mundial.
Nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, os Estados Unidos explodem as cidades de Hiroshima e Nagasaki, matando mais de 450.000 pessoas, sendo 90% civis.
Em 1959, Vietnãs do Norte e do Sul lutavam. Nenhuma cidade ou base militar ianque foi atacada ou invadida, mesmo assim eles entraram na guerra, que tomaram uma surra e foram embora em 1975. Saudo: 2 a 5 milhões de civis vietnamitas mortos! Isso sem contar com as pessoas que sofrem até hoje com Napalm e Agente Laranja.
Em outubro de 1962, navios soviéticos estavam levando mísseis para Cuba, a um pouco mais de 160 km da Flórida. Os Estados Unidos fizeram o maior escândalo, falando que era um absurdo os soviéticos colocarem mísseis ali, quase provocando a Terceira Guerra Mundial. Agora, engraçado, os ianques (mais uma vez, americano é o caramba!) tinham mísseis na Turquia, há poucos quilômetros da URSS.

Em 11 de Setembro de 2001, Osama Bin Laden (cuja família tinha ligações com os Bush) executou seu ataque sobre os Estados Unidos, provocando a morte de 2993 pessoas sendo a maioria civis. Em pouco tempo, os Estados Unidos invadiram o Afeganistão e o Iraque (com o pretexto de procurar armas nucleares que até agora não apareceram), causando a morte de, segundo algumas fontes, 100.000 civis no Iraque e mais de 217.000 civis no Afeganistão.
Em 7 de Julho de 2005, o metrô da Londres é atacado por homens bomba, matando 52 civis
. A eficiente Scotland Yard dá 7 tiros na cabeça do mineiro Jean Charles de Menezes, que não teve nada a ver com os ataques. O mais absurdo é o "engano" que cometeram. Vejam abaixo uma foto comparando Jean Charles com o terrorista que os terroristas procuravam:Será que dá pra notar a diferença? A Scotland Yard não pôde!

Volto aqui à pergunta que fiz lá em cima. Quem são os verdadeiros terroristas?E ainda tenho que ouvir a professora falando que os ingleses e ianques não apoiam o terrorismo.

Saudações Mineiras!
Lucas C. Silva

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Meme da foto engraçada

Amigo leitor, você deve estar se perguntando o que essa foto minha usando uma camisa do São Paulo Futebol Clube está fazendo na postagem de hoje. E eu explico. Há algumas semanas, a Debby me passou um meme onde a gente deve aparecer numa foto engraçada. Acabei encontrando essa.
Eu tirei ela quando eu ainda morava em São Paulo e estava na primeira série do primário. Uns caras chegaram lá pra tirar fotos da turma e perguntavam qual era o nosso time. Eu virei pra ele e falei "Atlético Mineiro" O cara não tinha a camisa do Galo Mais Lindo do Mundo aí eu acabei vestindo a camisa do meu time em São Paulo, o Tricolor Paulista!!!

Agora não vou indicar ninguém pro meme. Volto mais tarde indicando, ok?

Só hoje, saudações Tricolores!!!

Lucas C. Silva

terça-feira, 6 de maio de 2008

Sugestão do Meus Pensamentos

Minas Gerais já revelou ao mundo grandes bandas como Skank, Jota Quest, 14 Bis, Pato Fu, Tianastácia entre tantas outras. E agora, na era digital, onde as músicas são baixadas ilegalmente na internet, uma banda de Uberlândia tem feito muito sucesso com um rock crítico e bem humorado, além de estarem revolucionado, permitindo que suas canções sejam baixadas gratuitamente, sem qualquer problema judicial. Estou falando de Os Seminovos.
Apesar de a banda ter sido formada em 2005, os músicos Neto Castanheira (guitarra solo e arranjos), Neto Fog (voz), Maurício Ricardo (backing vocais, baixo e letras), Tchana (guitarra base e backing vocais) e Alex Mororó (bateria) já tocaram em outras bandas desde os anos 80. E toda essa experiência têm rendido grandes frutos.
Em agosto de 2005, no auge do escândalo do Mensalão, Maurício Ricardo, Neto Castanheira e Alex Mororó gravaram uma paródia de "Festa de Arromba". A música se espalhou como vírus pelos e-mails rendendo a banda (que ainda não tinha nome) vários elogios e uma aparição no Programa do Jô, já como Os Seminovos e com Tchana e Neto Fog tocando. Depois disso, a banda foi ficando cada vez mais conhecida e outros sucessos, como o clipe de Ao Mestre com Carinho (que pode ser visto abaixo), que também entupiu as caixas postais e fez muito sucesso no Youtube, sendo até visto e comentado no exterior.
As canções de Os Seminovos falam de tudo, política, amor, marias-gasolina, certas celebridades que namoram na praia, problemas sociais, patricinhas, caras que se acham... Tudo isso com letras que nos faz rir e pensar. Na maior parte, suas músicas são rock, com muita influência dos anos 60 e 70, mas também tocam pop romântico (como em Sei Lá, ou Não) e Blues (como em Perdão Leonardo e Juiza em Goiás).
Atualmente, a banda está trabalhando no DVD, que deve ser lançado em breve e planeja lançar um CD, apesar de estar disponilizando no site oficial um disco com 11 faixas, capa, contra capa e tudo que um compacto convencional tenha, além de todas as músicas.
Se você está procurando algo de diferente, bem humorado e crítico pra ouvir, aqui vai a sugestão do Meus Pensamentos. Dá uma conferida nos vídeos abaixo e, se curtir, visite o site da banda. Ah, e antes que eu me esqueça, o Maurício Ricardo é aquele mesmo do Charges.com.br, e das charges do Esporte Espetacular e do Big Brother.

Ao Mestre com Carinho


Eu Sou Emo


Muito Orgulho, Muito Amor


Um "documentário" sobre a banda

Cumprindo a promessa da última postagem, aqui estão meus indicados aos selos. Só peço desculpas, mas não vou colocar os selos aqui (podem conferi-los na coluna a direita) porque estou tendo problemas em ajustar figuras. Vai lá então:
Para o selo MY BLOG HAS TOTAL FORCE: Meet me at the Disco, Fora do Ar
Para o selo UMA MENTE ILUMINADA: Café com Notícias, Bastarda Alienação
Para o selo MASTERBLOG: Devaneios Literários, Metendo o Bedelho


Se você quiser saber mais: Site oficial da banda

Saudações Atleticanas!
Lucas C. Silva