terça-feira, 2 de junho de 2009

O Conselheiro

Li sei lá onde que Conrado em Teutônico significa conselheiro. Não sei se é verdade, muito menos se o nome (no meu caso sobrenome) influencia na pessoa. Mas, ultimamente, tenho feito jus ao sobrenome. É impressionante como sou cada vez mais requisitado para conversar sobre... amores não correspondidos.
Muitas das pessoas que me procuram pra desabafarem leem meu blog. Por isso, digo para elas que isso não é uma reclamação, é mais um comentário, uma constatação surpresa que tive nos últimos tempos. Tenho ouvido - e lido - histórias de amor para todos os gostos. As paixões pelos rapazes que nunca viram na vida, os namorados que as trocam por video-game, as melhores amigas amadas, as namoradas que moram longe e o clássico - e mais comum - amor não correspondido. Se eu postasse aqui todas as histórias de amor que ouvi nos últimos tempos, teria postagens para o resto do ano. Mas seria uma p... falta de ética minha.
Mas não posso reclamar. Até porque, sei que já enchi o saco de muita gente por aí com minhas Fernandas e Letícias. Mas, o que é mais engraçado, é que sou procurado como se eu fosse um exemplo de vida amorosa, cheio de casos resolvidos (mesmo que pra uma boa vida amorosa apenas um caso resolvido serve, né?), namoros estáveis e, principalmente, exemplos a serem seguidos!
E, nessas conversas, sempre chega aquele momento do "Te entendo, mas não sei o que dizer." Porque, realmente, é complicadíssimo dar pitaco na vida (amorosa) de outra pessoa, mesmo ela te pedindo uma opinião. Porque, imagina o seguinte, dou uma opinião que faz o cara tentar se aproximar de uma menina, afastando assim outra que gosta de verdade dele. Ele acaba perdendo um amor, meio que por minha causa. Isso sem contar com situações mais complicadas...
Mais uma vez, não estou reclamando por ser procurado. Acho até legal, meio que dá uma sensação de que as pessoas confiam em você. Mas, sei lá. Tem horas que eu tô com o coração destroçado, a auto-estima lá em baixo, e acabo não querendo demonstrar isso pra pessoa. Não é sempre que acontece isso, até porque, muitos dos que me procuram são amigos próximos e acabamos fazendo uma terapia de grupo. Mas tem aquelas pessoas com quem não tenho muita intimidade, fico sem jeito de demonstrar como me sinto e com receio de acabar falando merda...

Sinceramente, nem sei porque tô escrevendo sobre isso...

Lucas C. Silva

4 comentários:

Vanessa S. Raposo disse...

Haha, até me senti meio homenageada neste post, não é senhor mineiro? XD'

É o q vc disse: no fim o "aconselhamento", quando feito entre amigos proximos, acaba virando msm uma espécie de terapia de grupo onde cada um conta a sua experiencia e ninguém se sente tão sozinho. De quebra, aprendemos uma ou outra maneira de lidarmos com as frustrações e vemos q ñ somos os únicos.
É sempre dificil dar conselhos, seja em q área da vida da pessoa. Eu sei pq volta e meia faço isso, msm sendo aconselhada por tantos outros. Mas acho ótimo, pq é sempre mais complicado aconslehar a si proprio q aos outros e, de vez enquando, reparo "Ei, o conselho q te dei vale pra mim tb!" ahuahaua XD

De qualquer modo, acho q as pessoas buscam ser ouvidas não pq querem respostas, mas simplesmente pq querem ser ouvidas. Eu pelo menos sou assim. E, ao menos por mim, digo q vc é o tipo de pessoa confiável o suficiente para receber o direito de ouvir! haha XD

bjões, Lucas! Post mto pertinente!

Jonas Drumond disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jonas Drumond disse...

cara isso de amor e complicado de mais, por isso deixei esse trem de lado...

Jacque disse...

UAU!! Sem palavras fiquei eu agora!
Mas quem manda ter um jeitinho td cativante,q inspira confiança???