quarta-feira, 14 de abril de 2010

Escada Rolante

Dois amigos subiam a escada rolante de um shopping qualquer. Na frente deles, um casal namorava.
- Dói, né? - perguntou um dos amigos.
O outro assentiu com a cabeça.

Lucas C. Silva

domingo, 11 de abril de 2010

Quem sabe isso quer dizer amor...

Vamos direto ao ponto: O que é amor?

Estive discutindo isso com alguns amigos meus, andei discutindo isso há algumas semanas/meses com minha ex-sabe-se-lá-o-quê, filósofos discutem isso, cientistas discutem isso, poetas, músicos, escritores e simples mortais tentam entender o que é amor. Será que dá para definir o que é amor? Aliás, será que ele existe?

O Dicionário Aurélio diz que amor é "afeição viva por alguém ou alguma coisa; sentimento apaixonado por pessoa de outro sexo". A Wikipédia afirma que é "a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação". O filósofo e escritor espanhol Miguel de Unamuno certa vez afirmou que "o amor é filho da ilusão e pai de desilusão." Já Santo Agostinho sempre disse que "se não me perguntam o que é amor, eu sei. Se me perguntam, eu já não sei." Luiz de Camões e depois Renato Russo disseram que "Amor é fogo que arde sem se ver/ é ferida que dói e não se sente/ é um contentamento descontente/ é dor que desatina e não se sente." Pois é, a discussão já vem de longe e não está perto de uma resposta definitiva.

Eu, particularmente, acho que amor é quando nos preocupamos de verdade com alguém. Quando queremos o bem da pessoa, quando nos esforçamos para que ela seja feliz, de preferência, retribuindo o esforço. É querer estar perto, compartilhar experiências e, em alguns casos, troca de carinhos, com contato físico. Quem lê meus contos deve perceber que acredito, sim, em amor não correspondido, e é isso que me diferencia de meus amigos. Para mim, o amor pode ser uma mão de via única. Não é nem de longe o que eu considero ideal, mas creio que, sim, possa existir tal relação.

Neste momento, ouço uma música que explica o amor mais ou menos pela Lei de Lavoisier: "Cada um dá o que recebe/ logo recebe o que dá/ Nada é mais simples/ não há outra norma/ Nada se perde/ tudo se transforma." A música meio que segue a linha de pensamento dos meus amigos. Não existe amor perdido, amor não correspondido. Se você dá e não recebe, não é amor. Para meus amigos, amor não correspondido é uma forma de ilusão, uma enganação, uma estupidez. Será mesmo?

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Música: Eco - Jorge Drexler

Na premiação do Oscar de Melhor Canção Original em 2005, Prince anunciou que o vencedor era Jorge Drexler, pela canção Al Otro Lado Del Río, do filme Diários de Motocicleta. O cantor e compositor uruguaio subiu ao palco e, ao invés de fazer algum discurso, só fez valer o seu direito e cantou a canção a capella.


Isso porque, momentos antes, quando foram apresentar as músicas que concorriam ao prêmio, a Academia colocou Antonio Banderas e Carlos Santana para apresentar a canção. Como justificativa, disseram que Jorge Drexler era pouco conhecido e, de olho na audiência, deram um tapa no bom senso.

Naquele momento o mundo conhecia Jorge Drexler, um dos mais talentosos cantores e compositores da América do Sul. Nascido em Montevidéu, no Uruguai, em setembro de 1964, Jorge começou a vida profissional como otorrinolaringologista. Mas o que o médico gostava de fazer mesmo era cantar. E, seguindo o conselho do cantor Joaquín Sabina, trocou os consultórios pelos palcos. Hoje, com 10 discos lançados e 1 Oscar na prateleira, vive na Espanha casado com a atriz Leonor Watlingm com quem tem um filho.