segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

domingo, 4 de dezembro de 2011

Uma crônica de coração e sonhos despedaçados

Sou um romântico. Romântico à moda antiga, que quer se casar e ter filhos. Vou relatar nas linhas abaixo, o sonho que eu tinha há exatos 11 meses. Antes, uma pequena contextualização da época.

Em janeiro de 2011, estava no auge da minha felicidade. Um estágio legal, num grande canal de TV e que pagava bem, férias chegando, tinha alguém que dizia gostar de mim. Tudo que um cara com quase 22 anos gostaria de ter. Além dessas realizações, eu tinha um sonho, que contei para essa garota num ônibus, voltando de Ouro Preto. O sonho era:

domingo, 2 de outubro de 2011

Lo que doleria por siempre ya se desvanece...

Mejor o peor, cada cual seguirá su camino
Cuanto te quice, quizás, seguirás sin saberlo
Lo que doleria por siempre ya se desvanece...
(Jorge Drexler - La Vida es Más Compleja de lo que Parece)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Feliz Cumpleaños!!!

Você adora me atormentar. 
Adora contar piadas pra me deixar sem graça.
Não perde a chance de me fazer sentir um bobão!
Você já me tirou noites e noites de sono. 
Já me fez acordar no meio da madrugada pra te ligar.
Já me fez rolar de um lado para o outro da cama inúmeras vezes, sem pregar os olhos.
Você já me fez perder, ao menos, uma garota que gostava de mim.
Já me fez chorar como uma criança inúmeras vezes, mesmo tendo barba no rosto...

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Por que torcemos?

Mudei de cidade
Mudei de partido político
Mudei de religião e ao catolicismo voltei
(...)
Eu só não mudei de time. Faça sol, faça chuva, anoiteça ou amanheça, na alegria e na dor, eu só não mudei de time.
Roberto Drummond - Amor em preto e branco


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

aB dB

Semana passada, eu procurava uma foto específica, com uns amigos da faculdade. Não lembrava exatamente de quando a foto era, sabia que era de meados de 2009 ou 2010. Foi aí que me peguei pensando algo que ando pensando muito nos últimos tempos:

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Sobre amizades de um dia e meninas bonitas no metrô

Onde estão
Todas as crianças
Todas as pessoas
Que eu já chamei
Que eu procurei aqui
E que eu tanto amei?
Onde estão meus irmãos?
Onde estão?
(Samuel Rosa, Nando Reis - Onde Estão?)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Antônia, a rua e o conto

Após algumas postagens, a Tássia Veríssimo volta ao Meus Pensamentos, dessa vez com um conto. Nossa amiga, que tem sobrenome e talento de escritor  está concorrendo no prêmio Eu Amo Escrever, da loja Cantão. Os vencedores terão seus textos publicados.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

CHI CHI CHI LÊ LÊ LÊ! VIVA CHILE!!! (parte 1)

Acordo numa manhã de quinta-feira, após viajar mais de 14 horas. Tiro os cinco cobertores pesados de cima de mim e vou caminhando até a janela. Abro a cortina e olho para fora. Árvores secas ou repletas de folhas avermelhadas, uma arquitetura diferente daquela que estou acostumado e o mais impressionante, no horizonte, sobem montanhas. No topo das montanhas, lá está ela. Branca, fofinha e gelada: NEVE! Não estava sonhando, eu estava acordado... Em Santiago do Chile!

Amanhecer em Santiago, a partir do quarto onde fiquei

terça-feira, 14 de junho de 2011

Havia um vulcão no meio do caminho...

Passagens aéreas compradas. Hospedagem e transporte desde o aeroporto combinados. Roupas escolhidas, dinheiro trocado na casa de câmbio, malas já separadas. Até um corte de cabelo providencial e um cartão de memória maior para caber as músicas e os Nerdcasts no celular naquela que deve ser minha primeira viagem internacional... De repente, um vulcão.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Skank 20 anos - o relato de um fã

Meados de 1996, 1997. Eu, com meus 7, 8 anos, estou brincando na casa de uns amigos da família em Guarulhos, Grande São Paulo, numa festa de aniversário. Lá pelas tantas, está tocando uma "música de adolescente", que não me atrai muito. A música estourava nas rádios naquela época, falava de uma moça num vestidinho preto indetectível. Só lembro da minha mãe me falando, sempre que essa banda tocava "Eles são de lá de Minas!" e eu pensava "e daí?". Mal sabia que minha reação ao ouvir falar de Skank mudaria tanto nos próximos anos...

Foto de Weber Padua - Pauta Comunicação

sábado, 14 de maio de 2011

Si vas para Chile

Chile. Para mim (e para 95% dos brasileiros que tem um mínimo de noção de geografia) sempre foi aquele pais esticado ocupando quase toda costa oeste da América do Sul. Um dos únicos países que não faz divisa com o Brasil (o outro é o Equador). O país, cuja capital é Santiago, recebeu muitos brasileiros que escaparam da Ditadura por aqui, mas que tiveram que fugir quando Augusto Pinochet promoveu seu golpe militar por lá, num 11 de setembro (ô data!) de 1973. É conhecido pelos Andes, pelos vinhos e cobre, pelo Atacama (deserto mais seco do mundo), pelos terremotos, pelos Sobreviventes nos Andes (clássico do Corujão da Rede Globo) e pelos 33 mineiros que ficaram presos em Copiapó no ano passado.

sábado, 5 de março de 2011

Um desabafo, dessa vez sem Aerosmith

Chegou a hora. A hora de dar o braço a torcer, de dar razão à fraqueza e  imbecilidade mediocridade humana. Chegou a hora de dar razão aos fracos realistas, de parar de voar e voltar a pôr os pés no chão. Ou se esborrachar no chão, o que é mais apropriado.

Porque... afinal, por que sonhar? Se os europeus não tivessem vindo às Américas, milhões de índios não teriam morrido. Se o Santos Dumont, os Irmãos Wright, ou seja lá quem for, não tivesse inventado o avião, não teriam bombardeado tantas cidades. Se Albert Einstein não tivesse bolado a Teoria da Relatividade, a bomba atômica não teria explodido sobre Hiroshima e Nagasaki.

Você, fraco mediocre medroso realista tem razão. Vamos todos viver na segurança do nosso realismo. Vamos continuar pensando pequeno, apenas na nossa cidade, ou melhor, no nosso bairro. Melhor ainda, na segurança do nosso lar. Não vamos expandir nossa mente. Não vamos explorar o mundo. Não vamos voar, afinal, se fôssemos feitos para voar, teríamos asas. Se fôssemos feitos para, sei lá, atravessar o estado ou o continente, não cansaríamos tão rápido.
Eu me surpreendo quando vejo até onde o ser humano chegou. Sei lá, olho os submarinos, as estações espaciais, as cidades no alto dos Andes ou Himalaia ou as minas que descem até nas profundezas da Terra e me pergunto: Como que conseguiram fazer isso? Digo, como que conseguiram fazer isso com tanta gente fraca mediocre medrosa realista falando que é impossível? Como?

Aliás, não me espanto não... Até porque entendo essas pessoas que fazem isso. São pessoas sonhadoras. Pessoas que não se deixam abater pelo realismo dos outros. São pessoas que continuam lutando, continuam acreditando, continuam voando até chegarem em seus objetivos. São pessoas que, ao ouvir aquela velha piadinha da galinha que botou ovo na fronteira do Brasil com o Chile não se ligam no fato de que os dois países não fazem fronteira. E não se ligam por serem ignorantes, ou por não entenderem nada de geografia.

Não se ligam, porque estão pouco se lixando para o fato de o Brasil e o Chile não fazerem fronteira. Isso, para elas, não é um obstáculo. É só mais um desafio. Um desafio que pode ser facilmente transposto.

Lucas C. Silva

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Cachorros e pessoas

Sou durão pra filmes, livros e vídeos do youtube. Até hoje, só um filme, um livro e um vídeo me fizeram chorar. O filme foi Up, Altas Aventuras. O livro foi Marley & Eu. E o vídeo do youtube foi esse aqui:




Eu, sinceramente, acho que Deus errou ao criar o ser humano. Mas se redmiu criando os cachorros.

Lucas C. Silva

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

720 Dias com Ela

Depois de seis meses reclamando que faltavam meninas mineiras na minha faculdade, li a seguinte pergunta em algum chat de lá: "Ei, Mineiro, viu que vai entrar uma mineira na faculdade?". Não, eu não tinha visto. Curioso como sou, procurei por ela, e há exatamente dois anos enviei um scrap pedindo para ela me adicionar no orkut.

Ela me adicionou, e do orkut passamos a nos falar pelo msn. Uma conversa despretensiosa sobre apartamentos no Rio de Janeiro, aluguéis, restaurantes universitários e outras coisas a toa. Uma identificação instantânea apesar das nossas diferenças. Eu, atleticano, ela, cruzeirense; eu, na época apaixonado pela minha melhor amiga da faculdade, ela, uma menina que não se apaixonava; Eu, aqui, ela, lá... Uma amizade moderna, mediada por bits, bites, megabites, e uma conexão ruim, uma internet que caía toda hora... Uma amizade com tudo para ficar só na amizade, até porque ela acabou ficando por Minas...

sábado, 22 de janeiro de 2011

Season Finale

Se minha vida fosse um seriado de televisão, esta noite estaríamos assistindo a mais um season finale. Seria o fim da 21ª temporada, de longe a mais surpreendente e cheia de reviravoltas desde que a série começou, naquele distante 23 de janeiro de 1989...

Se minha vida fosse uma temporada, o episódio de hoje seria daqueles que decepcionaria muitos telespectadores e deixaria tantos outros grudados, esperando pelos episódios da 22ª temporada. Tal qual acontece com os seriados da TV (pelo menos assim imagino, já que não assisto a muitos) o principal enredo, que dá mais sabor à história, permanece em aberto. Sabe aqueles roteiristas sádicos que dão ao público (e ao personagem principal) um gostinho de "OK, agora vai dar tudo certo", mas no finalzinho atrapalha tudo pra manter a audiência? Então...

sábado, 15 de janeiro de 2011

Uma desabafo ao som do Aerosmith

4:43 da manhã, estou anestesiado. Não, anestesiado não, meu peito dói, dói com força. Dor física, não da alma, essa porra tá doendo, mas, sinceramente, cago e ando. Na verdade, a minha vontade é essa. Cagar e andar pra tudo e pra todos. Mandar o mundo tomar no cu. Chegar segunda-feira, pedir demissão, trancar a matrícula da faculdade, pegar umas roupas, minha D90, botar na mochila e sair por aí sem rumo e sem contato com ninguém.

Sabe, estou cansado de viver em função das outras pessoas. De ficar insatisfeito para satisfazer às outras. De ceder minha cama para visitas, de ter que dormir em lençol quando a visita dorme em colchão. Estou cansado de fazer favor para as pessoas só para que não fiquem insatisfeitas comigo, de segurar na garganta verdades que as pessoas precisam ouvir, para que eu não fique com a fama de rebelde, arrogante ou mesmo idiota. Estou cansado de adiar meus sonhos para realizar sonhos que imaginava ser conjuntos. Estou cansado de nadar contra a correnteza e de lutar sozinho uma guerra que deveria ser de um exército, cansado de carregar o time nas costas.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Filmes: Você vai conhecer o homem dos seu sonhos

Fãs de Woody Allen, por favor, não desistam do texto no lead.

Vou confessar uma coisa aqui: Até essa semana eu nunca tinha visto nada do Woody Allen. E, pasmem, eu nunca tive o menor interesse em ver qualquer filme dele. Meus amigos estavam trocando e-mails combinando de assistir a um filme do Allen e, como respondi, a princípio "filme com Woody que quero ver é apenas Toy Story". Seja como for, no meio da conversa eu, sem dar muita atenção ao que eles diziam, falei que queria ver o novo filme com a Freida Pinto (a apaixonante atriz indiana, famosa por interpretar Latika, em Quem Quer Ser Um Milionário?) e, para minha surpresa esse filme era justamente o que eles estavam combinando de assistir. Foi assim que, fui parar numa sala de um cinema cult aqui perto de casa para assistir ao Você vai conhecer o homem dos seus sonhos (You will meet a tall dark stranger - EUA/Espanha 2010)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O segredo para voar

O avião já se encontrava na altitude exata, a porta estava aberta, o chão lá embaixo e eu, sem pensar duas vezes, saltei no infinito. A gravidade começou a me puxar cada vez mais rápido, a medida que o chão se aproximava. Era para ser um salto normal, não fosse um pequenino detalhe: eu estava sem paraquedas.

Sim, saltei do avião sem paraquedas. O chão ainda estava distante, mas se aproximava cada vez mais rápido. O impacto seria doloroso e, muito provavelmente, me mataria. Mas, sabe duma coisa? Eu não estava preocupado. O frio na barriga, a adrenalina da queda eram mais fortes que qualquer preocupação. O prazer da queda era maior que a certeza da morte.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Quando ir a Belo Horizonte significava ir a Belo Horizonte

Era uma vez uma cidade, e um garoto que amava essa cidade. Amava a distância, mais idealizando do que vivendo a cidade. Amava mais ainda nas raras visitas que fazia, geralmente nas férias de fim de ano quando, se muito, passava uma semana. E que semana...

Dividia os dias entre passeios no centro, partidas intermináveis de Medal of Honor regada a Coca-Cola e cachorro-quente até duas ou três da manhã e idas ao estádio de futebol para ver seu time do coração jogar. Uma vida boa, apesar de tudo. Acordar cedo e olhar a serra pela janela, ouvir o silêncio do bairro durante a noite, sentar no quintal, olhar o céu bastante estrelado para uma capital brasileira, pensando nos amores impossíveis, que deixou no Rio...