domingo, 2 de outubro de 2011

Lo que doleria por siempre ya se desvanece...

Mejor o peor, cada cual seguirá su camino
Cuanto te quice, quizás, seguirás sin saberlo
Lo que doleria por siempre ya se desvanece...
(Jorge Drexler - La Vida es Más Compleja de lo que Parece)

É muito estranho. Estranho passar o dia ao seu lado sem te desejar. É estranho ter você por perto e não querer mais te abraçar, te beijar. É esquisito ler os e-mails antigos, as mensagens no celular da mesma forma que se lê um livro, uma história de outras pessoas. Ouvir a nossa música num show, trocar olhares e não sentir todas aquelas sensações que imaginei que teria nesse momento. É diferente isso, essa sensação de que as memórias são apenas sonhos terminados e que aquele sentimento que cresceu comigo nos últimos dois anos simplesmente terminou. Morreu. Acabou.
Não falo da amizade. Ela segue intacta, firme, forte, muito bem, obrigado. Falo daquele algo a mais, sem um nome certo que me acompanhou e me levou mais longe que eu sonhei chegar um dia. Bem, vamos chamar esse sentimento de 'amor', por falta de um nome melhor. O 'amor' acabou, não resistiu à distância. Não estou falando da distância física, geográfica. Não estou falando de rios, florestas e montanhas. À essa distância, o 'amor' resiste. Estou falando da distância entre duas pessoas tão iguais e ao mesmo tempo diferentes, que o acaso inventou de cruzar. Este acabou.
Estou só escrevendo aqui o que eu não consegui te dizer ao vivo.

2 comentários:

Jonas Drumond disse...

è meu caro amigo primo. sei muito bem o que seus palavras dizem....
Como uma frase que tem na peça (nem sei se ela cai bem aqui no momento) "Amor, que traz para os mortais consigo a ruina, é toda a calamidade"

Hospício Temporário disse...

Mas será que é fácil se acostumar a certas emoções ou ausência delas?

Abraços.