sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Seguro de vida

Essa é uma daquelas verdades escrotas, mas que precisam ser ditas.

Acabei de receber uma ligação do meu banco, que começou com a seguinte pergunta: "O que você faria com 200 mil reais?"

Tal qual o Zeca Urubu, do Picapau, pensei em carros, mulheres, iates, mulheres, viagens, mulheres... mas, atordoado pela pergunta, disse "depositaria uma parte na poupança, viajaria, sei lá". Aí a moça, do outro lado da linha, veio me oferecer um seguro de vida do banco, onde eu concorreria a um prêmio de 200 mil reais, mas teria de pagar uma bagatela de 33 reais e uns quebrados por mês.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Filme: Um Conto Chinês

Encontrar um filme sul-americano em exibição no Brasil é difícil. Tirando cinemas como os Estações Botafogo da vida, é raríssimo você ver alguma produção de fora dos Estados Unidos nas nossas salas de exibição. O que é uma pena sem tamanho.

Assim como o cinema brasileiro, o cinema da Argentina, Uruguai, Chile, Peru, entre outros países do continente está crescendo Há pouco tempo, li uma matéria no O Globo elogiando o novo cinema chileno. Os argentinos não estão atrás, prova disso está no filme que acabei de assistir: Um Conto Chinês.

O filme, que estreou em 2011, conta a história de Roberto, um coroa ranzinza, dono de uma loja de ferragens em Buenos Aires, totalmente sistemático. Roberto sempre dorme às 23h, não tem a menor paciência com seus clientes (apesar de atendê-los com uma simpatia forçada), procura notícias absurdas nos jornais e tem um hábito (que eu gostei bastante e que também teria) de ficar sentado na cabeceira da pista do aeroporto, vendo aviões subindo e descendo. Num desses dias vendo os aviões, Roberto vê uma cena estranha. Jun, um rapaz chinês, é jogado para fora de um taxi e, sem dinheiro e sem saber falar uma palavra em espanhol, tenta pedir ajuda a Roberto, para chegar a um endereço tatuado em seu braço. O argentino o leva ao endereço mas, chegando lá, a pessoa que o chinês procurava já não vivia mais ali, o forçando a ficar por uns dias na casa do sistemático Roberto.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Cangaíba

Rua Roiz Barros, em São Paulo. Morei nessa casa à esquerda, número 202
(Foto: Lucas Conrado)


A praça, onde eu sempre pegava o ônibus para casa, é bem menor do que eu lembrava. Quase a metade do tamanho que, as minhas lembranças de criança, tinham registrado. Mas as lojas de roupas baratas continuam ali.