sábado, 4 de outubro de 2014

Em defesa dos gays

Depois de falar do livro Os Mortos Não Dançam Valsa, cá estamos nós novamente para falar dele, Roberto Drummond. Sou suspeito para falar, mas acho uma pena que o Drummond não tenha sido mais conhecido e reconhecido. Para além de Hilda Furacão e do grande torcedor do Atlético que era, Roberto era um grande ser humano. Defensor dos perseguidos, dos negros, das mulheres, das feias (que foram criticadas pelo cultuado Vinícius de Moraes) e dos gays. Numa época em que a luta contra a homofobia ainda nem era uma bandeira defendida tão abertamente.
Roberto Drummond no Viaduto Santa Teresa, em Belo Horizonte (Foto: UAI/Estado de Minas)
Numa época em que presidenciáveis vêm defender a "família tradicional", acho pertinente compartilhar com vocês essa crônica escrita pelo mestre Drummond, no jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte. Acredito que essa crônica seja de 1997. É uma resposta ao geneticista James Watson, que propôs que as mães abortassem quando soubessem que o filho que elas carregavam seria gay.