quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Acabando com as raças, acaba-se com o racismo!

Não, gente, não sou a favor de exterminar ninguém. Sou completamente contra separar os seres humanos pela cor de suas peles. É horrível essa história de "raça branca" ou "raça negra". Parece que estamos falando de animais! Todos temos o mesmo nome científico (Homo Sapiens), a genética já provou que temos todos os mesmos genes, temos os mesmos sentidos e sentimentos. Então por que diabos diferenciam as pessoas pela cor da pele?
Se separam as pessoas por sua cor, então deveriam separá-las pelo formato do nariz ou pelo tamanho das orelhas. Imaginem que lindo, você em casa e chega o cara do Censo e pergunta "qual é a sua raça?" você vira e responde "Sou orelhudo" Ridículo, né? Pois é, é isso que acontece quando falamos "sou negro" ou "sou branco" ou "sou pardo" (pra ser sincero, nem sei direito o que quer dizer pardo). O que diferencia um "negro" de um "branco" é apenas um gene, assim como o que diferencia um cara de cabelos lisos de um de cabelos cacheados, ou que diferencia uma pessoa alta de outra mais baixa. Então por que não diferenciam esses em "raças" também? Outra coisa inaceitável é essa questão de cotas para "negros" nas universidades. O governo assim está dizendo que os "negros" não têm capacidade intelectual de passarem por conta própria, assim precisam de um empurrãozinho. E ainda são hipócritas o suficiente para dizerem que assim estão "ajudando a combater o racismo".
É por isso que acho que separar seres humanos em "raças" é estupidez. Se as pessoas vissem umas as outras sem se preocuparem com a cor da pele, viveríamos num mundo mais justo e tranqüilo.

Lucas C. Silva

ps. Coloquei aspas em "negros", "brancos" e "raças" porque pra mim, essas palavras não existem nesse contexto.

Muçulmanos e Mineiros

Vocês se lembram do quebra pau que estava rolando pelo mundo ano passado por causa das charges de Maomé dos jornais europeus? Se vocês não lembram, jornais europeus fizeram charges ofensivas com o profeta Maomé (a religião islâmica é contra qualquer tipo de desenho do profeta). Os muçulmanos pediram para pararem com aquilo, mas os europeus fizeram pouco caso, enfurecendo-os.
Posso parecer radical, mas sou completamente a favor dos muçulmanos. Pediram com educação várias vezes e os europeus, que se acham os melhores, fizeram de surdos, então tem que quebrar tudo mesmo! Têm que mostrar sua indignação e pôr fogo na p... toda mesmo!
Você deve estar se perguntando porque eu tô falando sobre isso e nesse tom. E o responderei. No ano passado, na mesma época que os muçulmanos estavam enfrentando aquilo, eu passava mais ou menos pela mesma situação. Desde 2005 algumas pessoas vinham me ofendendo, fazendo piadinhas sem graça na escola e no curso de inglês. No princípio pedi com educação para pararem. Não me atenderam e eu parti pra cima mesmo. Claro que não botei fogo na escola, mas me segurei para não esmurrar um ou dois alunos. Poxa, eu tive que ouvir "mineiro e paulisa, que desgraça" (se referindo ao lugar que nasci e cresci)! Vai tomar banho, pô! Nos meus 14 anos em São Paulo nunca ouvi tamanho absurdo! E eu tenho que manter a calma? A mesma coisa acontece com os muçulmanos que ouvem o Mundo inteiro chamá-los de terroristas e agora desrespeitar sua religião.
Imaginem se eu começo a dizer que todo carioca é traficante, que todo brasiliense é corrupto ou que todo alemão é nazista. Vocês (cariocas, brasilienses e alemães) gostariam de ouvir isso? E se eu dissesse que ser carioca é uma desgraça (porque ouvi uma carioca falar isso) o que você sentiria? Pior é quando falam que mineiro de Juiz de Fora é mineiro insatisfeito por ser quase carioca! Ah, então ser carioca é melhor que ser mineiro? Isso é egocentrismo, preconceito escancarado! O Rio não é o centro do Universo, nem mesmo o centro do país, como a mídia das Forças do Eixo (não estou falando de Alemanha, Itália e Japão na Segunda Guerra, mas de Rio-São Paulo, que caminha no mesmo rumo) imagina! Eu acho que a gente deve tratar os outros como a gente quer ser tratado e respeito é bom e conserva os dentes!
Aos cariocas e europeus de mente aberta, que não têm essa visão provinciana e não mereciam ouvir isso, peço desculpas! Isso é uma bronca contra todos os outros que enxergam apenas o próprio umbigo!
E tenho dito!

Lucas C. Silva

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Novos estados brasileiros. Esse é o modo certo de levar desenvolvimento?

Há alguns anos tem rolado um projeto de lei que prevê a criação de novos estados. O número varia muito, mas vai de 6 a 18. Para os idealizadores, esse é um meio de levar desenvolvimento para mais áreas do país. Mas será que não tem outro meio de se levar mais desenvolvimento para essas áreas?
Para começar, a criação de novos estados sairá muito cara. Para começar, deve-se montar um novo governo, com nova capital, novo governador e vice, deputados estaduais e federais, senadores, tribunais de conta, ministérios públicos, assembléias legislativas e secretarias de governo. Segundo a revista Istoé Dinheiro o custo para isso será de, no mínimo, 20 bilhões de reais. Além desse custo, cada parlamentar custa para os cofres públicos 11.545 reais por minuto trabalhado. Se fossem criados novos estados, o gasto com parlamentares seria muito maior que já é atualmente.
Além dos motivos financeiros, há ainda a questão histórica e de identidade com o estado de origem. Tomemos como exemplo um cidadão do Triângulo Mineiro, uma das áreas que querem transformar em novo estado. A pessoa nasceu e cresceu mineiro e, de repente será cidadão de outro estado?
Se a questão é trazer mais desenvolvimento à essas regiões, mais prudente seria o investimento dessa grana toda que pretendem gastar na redivisão do país em infra-estrutura. Dividir os estados é uma atitude radical e cara demais.

Lucas C. Silva

sábado, 4 de agosto de 2007

Cidade Grande Qualquer

Prédios entre avenidas
Pessoas de vidas corridas
Trabalhar, correr, estudar

Carros andam depressa
Pessoas andam depressa
Ônibus andam depressa
Depressa... E fumaça respiramos

Eta vida besta, meu Deus!

Lucas C. Silva (Baseado em Cidadezinha Qualquer - Carlos Drummond de Andrade)