sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O avião

A Lagoa da Pampulha, com o Mineirão e o Campus da UFMG ficaram para trás. As ruas projetadas do centro da cidade passavam quase 1000 metros abaixo daquele avião que rumava para o Sul, na direção da Serra do Curral.
Quem estava no Parque das Mangabeiras, na Praça do Papa ou mesmo em qualquer uma das ruas do Alto das Mangabeiras não imaginava o que se passava dentro daquele pequeno monomotor que voava cada vez mais baixo pelo bairro. Eles apontavam para o alto, adimirados, vendo o avião desaparecer e reaparecer de trás da Serra do Curral, fazendo curvas sobre o Funcionários e indo cada vez mais próximo das montanhas.
As torres dos aeroportos da Pampulha, Carlos Prates (de onde o avião decolara, quase meia hora antes) e Confins tentavam em vão entrar em contato com o piloto. Helicópteros das polícias Civil e Militar acompanhavam tudo a distância, enquanto viaturas da Polícia, Bombeiros e ambulâncias corriam para lá. Todos esperavam o pior.