sábado, 27 de outubro de 2007

Tão, tão distante...

No episódio anterior

Jonas sempre via Fernanda ir e vir e queria falar com ela. Por vezes, caminhou até perto dela, mas se distanciou antes da garota perceber sua presença. Ele não queria ser incoveniente, não queria forçá-la a conversar.
Num dia frio, ela apareceu. Jonas criou coragem e decidiu conversar com ela de novo. Chegou até ela e falou um tímido "Oi, tudo bem?". "Oi, tudo sim, e contigo?" perguntou Fernanda. Os dois começaram a conversar e se conheceram melhor. Fernanda, além de linda, era muito inteligente e alguém muito boa para conversar. Depois daquela conversa, Jonas teve certeza que os dois seriam grandes amigos, talvez poderia haver até algo a mais... Só havia um problema, uma pedra no meio do caminho.
Essa pedra tinha pelo menos 1500 km. Fernanda morava nos Sete Povos, muito longe de Jonas, que não tinha como ir até lá, já que estava na Guanabara. Mesmo assim, eles continuaram conversando. A medida que as semanas passavam, Jonas percebia que não a via do mesmo jeito.
Ele esperava ansiosamente para conversar com ela e quando os dois conversavam, tudo parecia estar na mais perfeita harmonia. Cada vez que eles conversavam, Jonas gostava mais de Fernanda e tinha mais certeza que ela era a garota que ele sempre sonhou. Ela o entendia, falava sobre coisas interessantes, não era como as pessoas que conviviam com Jonas e só queriam saber de vestibular. Fernanda não achava que antigas civilizações, curiosidades e outras coisas eram "cultura inútil".
O sentimento de Jonas passou a atormentá-lo. Ele não agüentava mais esconder o segredo. Ele estava louco para contar a ela o que sentia, queria arriscar tudo. À noite ele não conseguia dormir, ficava virando de um lado para o outro da cama só imaginando qual seria a reação dela. Será que ela sentia o mesmo? Ou será que ela era igual às outras meninas e fugiria dele?
Para aumentar seu desespero, pesadas chuvas desabaram em Sete Povos. Fernanda ficou sem aparecer por duas semanas.
Então, num sábado, Fernanda apareceu. Aquele era o dia. Jonas caminhou até ela e disse "Oi Fê, tudo bem?"

Continua

Lucas C. Silva

6 comentários:

Antonio † disse...

acabo de ver um filme que me lembrou o jonas...
'o fabuloso destino de amélie poulain'

vamos lá, jonas,
oque falta é coragem! :D
(decepção com o jonas, jurava que teria um progresso maior nesse post.)

:|

Tati "Tatirizando" disse...

Ai meu Deus, já posso imaginar esse Jonas.... Espero que ele tome coragem, e fale tudoooo !!!

Quem não se arrisca, não poderá dizer que viveu!

Del Lima. disse...

Oiii.
Conselho pra Jonas:
- Chega perto da Fê e fala tudo de uma vez.
Antes sofrer com um não do que ficar sofrendo com a dúvida cruel de um talvez.
hehehe
Ah! nem me identifiquei, tô na comu Blogger Brasil, tópico comente no blog acima.
xD
Bom texto, para de escrever não.

AbraÇos

Anônimo disse...

eu vou ser chato e contar o final da história...el vai descobrir que ela é cruzeirense...
hauahaugauhauhduhuaghaau
Esperando a continuação...hheheh
Abço.

Buruka disse...

Como você disse vou continuar lendo para tirar a conclusão se ele tem ou não medinho de mulher.

Euzer Lopes disse...

Eu queria saber porque a vida leva para a literatura e para a dramaturgia uma pedra tão grande (1500 quilômetros) e outra maior ainda (duas semanas de chuvas)?
Já não chegam os medos e as inseguranças, a natureza e a geografia enfiando sinais para a cabeça dos que temem o insucesso?