Por vezes a vida anda tão corrida, tão amarga, tão ingrata que acabamos esquecendo de suas coisas simpáticas. E Felipe Peixoto Braga Netto consegue nos lembrar dessas coisas com sabedoria, simpatia e delicadeza em seu livro As Coisas Simpáticas da Vida.
Nascido em Alagoas e morando em Belo Horizonte há anos, Felipe é a prova viva de que para ser mineiro, não precisa ter nascido no estado. Em várias crônicas do livro, o autor canta as belezas do estado, seus ipês, suas mulheres e seu sotaque, surpreendendo até os nascidos em Minas que nunca pararam para prestar atenção nessas características. Conheci seu trabalho justamente por causa de uma de dessas crônicas, talvez sua mais conhecida, Sotaque mineiro: é imoral, ilegal ou engorda?
Está certo que sou suspeitíssimo para falar sobre algo que fala (bem) de Minas, mas essa crônica sobre o "falar sensual e lindo das mineiras" é fantástica. Ele conseguiu, sem parecer forçado, reproduzir bem como os mineiros falam.
Mas Felipe não fala só de Minas. Nas páginas de As Coisas Simpáticas da Vida você ri e chora (talvez de rir) com as crônicas sobre o Zorro que bebe cerveja, Camões (seu cachorro), a linguagem dos juristas (Felipe Peixoto é procurador geral da República). Fica com muita vontade de conhecer (tá, gente, é a última vez que falo de lá) Minas e Maceió (estou louco para caminhar no mar em Ponta Verde). E não consegue não se emocionar com a carta de um pai para sua filhinha que ainda vai nascer.
Mas o que me interessou mais no livro foram as cronicas que falam, mesmo que indiretamente, de muitas das coisas que nos afligem e mostrar que pode haver sim uma luz no fim do túnel. Não, não é um livro de auto-ajuda. É um livro de crônicas, mas esse livro meio que nos anima, nos reconforta e muitas vezes nos descreve (e nossos sentimentos) de um modo incrível. Em várias crônicas, entre uma risada e outra eu me dizia: "sei não, mas acho que esse Felipe me observa e lê minha mente, porque está escrevendo coisas aqui que sinto, mas nunca contei pra ninguém."
O livro é simpático, verdadeiro, uma excelente companhia pros momentos alegres e tristes. Estou lendo o livro no mesmo período em que leio e ouço falar das obras de Nietzsche. E cheguei numa conclusão. Nietzsche pode até entender muito de conflitos, culpa, essas coisas, mas não entende nada sobre a vida. Não. Felipe Peixoto Braga Netto entende muito mais da vida, principalmente das coisas simpáticas da vida.
Nascido em Alagoas e morando em Belo Horizonte há anos, Felipe é a prova viva de que para ser mineiro, não precisa ter nascido no estado. Em várias crônicas do livro, o autor canta as belezas do estado, seus ipês, suas mulheres e seu sotaque, surpreendendo até os nascidos em Minas que nunca pararam para prestar atenção nessas características. Conheci seu trabalho justamente por causa de uma de dessas crônicas, talvez sua mais conhecida, Sotaque mineiro: é imoral, ilegal ou engorda?
Está certo que sou suspeitíssimo para falar sobre algo que fala (bem) de Minas, mas essa crônica sobre o "falar sensual e lindo das mineiras" é fantástica. Ele conseguiu, sem parecer forçado, reproduzir bem como os mineiros falam.
Mas Felipe não fala só de Minas. Nas páginas de As Coisas Simpáticas da Vida você ri e chora (talvez de rir) com as crônicas sobre o Zorro que bebe cerveja, Camões (seu cachorro), a linguagem dos juristas (Felipe Peixoto é procurador geral da República). Fica com muita vontade de conhecer (tá, gente, é a última vez que falo de lá) Minas e Maceió (estou louco para caminhar no mar em Ponta Verde). E não consegue não se emocionar com a carta de um pai para sua filhinha que ainda vai nascer.
Mas o que me interessou mais no livro foram as cronicas que falam, mesmo que indiretamente, de muitas das coisas que nos afligem e mostrar que pode haver sim uma luz no fim do túnel. Não, não é um livro de auto-ajuda. É um livro de crônicas, mas esse livro meio que nos anima, nos reconforta e muitas vezes nos descreve (e nossos sentimentos) de um modo incrível. Em várias crônicas, entre uma risada e outra eu me dizia: "sei não, mas acho que esse Felipe me observa e lê minha mente, porque está escrevendo coisas aqui que sinto, mas nunca contei pra ninguém."
O livro é simpático, verdadeiro, uma excelente companhia pros momentos alegres e tristes. Estou lendo o livro no mesmo período em que leio e ouço falar das obras de Nietzsche. E cheguei numa conclusão. Nietzsche pode até entender muito de conflitos, culpa, essas coisas, mas não entende nada sobre a vida. Não. Felipe Peixoto Braga Netto entende muito mais da vida, principalmente das coisas simpáticas da vida.
2 comentários:
Simpático post, simpático livro, simpática vida :] Desde aquela crônica sobre a linguagem jurídica fiquei louca pra ler esse livro, e agora com sua sinopse muy positiva a vontade só aumentou. Será q um dia vc vai se dignar a me emprestá-lo? D=
Hhahaha, zoa, Lucas XD
Como ainda não li, não posso falar muito, mas acho q esse tipo de autor (q consegue divertir, ser interessante, inteligente e ainda por cima levar "algo a mais" pra nossa vida) é exatamente o modelo q quero um dia ser.
E sobre o Nietzsche... (ou "Niti", como vc adora dizer XD) bem, discordo de vc qdo diz q ele não sabia nada sobre a vida. Meu palpite é q ele sabia muito sobre ela, só q existe um abismo IMENSO entre saber o q é a vida e saber vivê-la de verdade. E, bem... é fato q ele NÃO sabia muito sobre viver a vida, LOL XD
Mas vamos parar por aqui o debate filosofico q vc sabe q eu me empolgo! hauahua
bjos!
Nossa, muito bom o post ow... anima qualquer um a ler o livro...se bem q tbm sou suspeita, né... amooo minas e já ouvi vc falar tantas vezes (e tão bem) desse livro!
é vc q vai me emprestá-lo????
rsrs
Bjaoo Lucas,
e nunca se esqueça das coisas simpáticas da vida e de q há uma luz no fim do túnel..rsrsrs
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