Chegou a hora. A hora de dar o braço a torcer, de dar razão à fraqueza e imbecilidade mediocridade humana. Chegou a hora de dar razão aos fracos realistas, de parar de voar e voltar a pôr os pés no chão. Ou se esborrachar no chão, o que é mais apropriado.
Porque... afinal, por que sonhar? Se os europeus não tivessem vindo às Américas, milhões de índios não teriam morrido. Se o Santos Dumont, os Irmãos Wright, ou seja lá quem for, não tivesse inventado o avião, não teriam bombardeado tantas cidades. Se Albert Einstein não tivesse bolado a Teoria da Relatividade, a bomba atômica não teria explodido sobre Hiroshima e Nagasaki.
Você, fraco mediocre medroso realista tem razão. Vamos todos viver na segurança do nosso realismo. Vamos continuar pensando pequeno, apenas na nossa cidade, ou melhor, no nosso bairro. Melhor ainda, na segurança do nosso lar. Não vamos expandir nossa mente. Não vamos explorar o mundo. Não vamos voar, afinal, se fôssemos feitos para voar, teríamos asas. Se fôssemos feitos para, sei lá, atravessar o estado ou o continente, não cansaríamos tão rápido.
Eu me surpreendo quando vejo até onde o ser humano chegou. Sei lá, olho os submarinos, as estações espaciais, as cidades no alto dos Andes ou Himalaia ou as minas que descem até nas profundezas da Terra e me pergunto: Como que conseguiram fazer isso? Digo, como que conseguiram fazer isso com tanta gente fraca mediocre medrosa realista falando que é impossível? Como?
Aliás, não me espanto não... Até porque entendo essas pessoas que fazem isso. São pessoas sonhadoras. Pessoas que não se deixam abater pelo realismo dos outros. São pessoas que continuam lutando, continuam acreditando, continuam voando até chegarem em seus objetivos. São pessoas que, ao ouvir aquela velha piadinha da galinha que botou ovo na fronteira do Brasil com o Chile não se ligam no fato de que os dois países não fazem fronteira. E não se ligam por serem ignorantes, ou por não entenderem nada de geografia.
Não se ligam, porque estão pouco se lixando para o fato de o Brasil e o Chile não fazerem fronteira. Isso, para elas, não é um obstáculo. É só mais um desafio. Um desafio que pode ser facilmente transposto.
Lucas C. Silva
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