Eu quero acordar de manhã ao som dos pássaros, quero passear pelas ruas tranqüilo, sem medo de ser assaltado ou morto. Quero dormir a noite sem medo de uma bala perdida atravessar minha cabeça enquanto eu sonho. Quero ligar a TV, assistir aos jornais e não ver que outra criança foi baleada enquanto ia pra escola, que outra pessoa foi seqüestrada e que outro grupo de turistas foi roubado ao chegar aqui.
Eu quero dizer que sou de Divinópolis e não ouvir ninguém rindo disso. Quero sair com minhas camisetas do Atlético e não ser chamado de botafoguense. Quero acordar e ver as montanhas de Minas, passear pela lagoa da Pampulha, dirigir meu Stilo pelas ruas de Belo Horizonte e ouvir Willy Gonser narrando os jogos do Atlético. Comer pão-de-queijo no café da manhã, pão com mortadela e guaraná Pon Chic no lanche da tarde e tropeirão aos domingos no Mineirão.
Quero abraçar uma garota, beijá-la e dizer ‘eu te amo’. Quero ser abraçado por uma garota, ser beijado e ouvi-la me dizer ‘eu te amo’. Quero andar de bicicleta com uma menina, viajar com ela, afagar seus cabelos, deitar em seu colo enquanto ela me acaricia. Quero agradecer a Deus todas as noites por ser feliz ao lado dela. Quero me apaixonar e não sofrer por isso. Amar e ser amado. Quero me casar, formar uma família e viver com a mesma mulher pelo resto da vida.
Quero viajar. Acordar num lugar e dormir em outro completamente diferente. Pegar minha bicicleta e sair sem rumo. Quero esquiar em Bariloche, andar de camelo no Saara, ver as horas no Big Ben, dar um mergulho na Austrália e gritar para ouvir o eco no Grand Canyon. Quero ser um aventureiro. Dar a volta ao mundo em oitenta dias, voar da Terra à Lua, e viajar vinte mil léguas submarinas. Quero aprender novas línguas, conhecer novas culturas e fazer novos amigos. Poder dizer aos meus netos que já visitei todos os países e contar a eles sobre as pessoas e lugares incríveis que conheci.
Quero falar o que penso sem ser castigado, julgado ou caçoado. Quero brincar na neve, jogar futebol na chuva, andar de bicicleta no barro, deitar na grama e olhar as estrelas. Quero tomar sorvete numa pracinha do interior, conversando com meus primos e vendo a tarde passar. Quero voar, ver o mundo inteiro lá de cima. Levar meus filhos ao Mineirão. Assistir a um Atlético e Cruzeiro sem medo de apanhar dos cruzeirenses. Quero assistir esse jogo cercado pelas duas torcidas, com pais e filhos nas arquibancadas assistindo ao espetáculo usando suas camisas azuis e alvi-negras lado a lado. E sair do estádio rindo com o torcedor adversário sem me importar se o Galo ganhou ou perdeu.
Quero viver num mundo onde valemos mais que dinheiro. Onde corrupção seja uma mentira. Onde as crianças tenham educação, os doentes tenham hospitais, não existam policiais, pois não existe crime. Onde os políticos nos ouçam e atendam nossas necessidades. Quero morar num país onde o eixo Rio-São Paulo não seja o “centro”. Onde o Acre seja tão importante quanto o Rio de Janeiro.
Quero viver num mundo onde as guerras são só de travesseiros, bolas de neve ou bexigas d’água. Onde violência fique só nos livros de história, pra nos lembrar dos erros do passado. Onde o planeta não esteja esquentando, as florestas diminuindo e os animais sumindo. Quero que meus filhos vejam os animais em seus habitats, não em zoológicos ou em documentários da National Geographic. Quero ver os seres humanos fazendo contato com os ETs e aprendendo com eles como viver mais e melhor.
Tudo o que eu quero se resume em três palavras:
Quero ser feliz.
Lucas C. Silva
Eu quero dizer que sou de Divinópolis e não ouvir ninguém rindo disso. Quero sair com minhas camisetas do Atlético e não ser chamado de botafoguense. Quero acordar e ver as montanhas de Minas, passear pela lagoa da Pampulha, dirigir meu Stilo pelas ruas de Belo Horizonte e ouvir Willy Gonser narrando os jogos do Atlético. Comer pão-de-queijo no café da manhã, pão com mortadela e guaraná Pon Chic no lanche da tarde e tropeirão aos domingos no Mineirão.
Quero abraçar uma garota, beijá-la e dizer ‘eu te amo’. Quero ser abraçado por uma garota, ser beijado e ouvi-la me dizer ‘eu te amo’. Quero andar de bicicleta com uma menina, viajar com ela, afagar seus cabelos, deitar em seu colo enquanto ela me acaricia. Quero agradecer a Deus todas as noites por ser feliz ao lado dela. Quero me apaixonar e não sofrer por isso. Amar e ser amado. Quero me casar, formar uma família e viver com a mesma mulher pelo resto da vida.
Quero viajar. Acordar num lugar e dormir em outro completamente diferente. Pegar minha bicicleta e sair sem rumo. Quero esquiar em Bariloche, andar de camelo no Saara, ver as horas no Big Ben, dar um mergulho na Austrália e gritar para ouvir o eco no Grand Canyon. Quero ser um aventureiro. Dar a volta ao mundo em oitenta dias, voar da Terra à Lua, e viajar vinte mil léguas submarinas. Quero aprender novas línguas, conhecer novas culturas e fazer novos amigos. Poder dizer aos meus netos que já visitei todos os países e contar a eles sobre as pessoas e lugares incríveis que conheci.
Quero falar o que penso sem ser castigado, julgado ou caçoado. Quero brincar na neve, jogar futebol na chuva, andar de bicicleta no barro, deitar na grama e olhar as estrelas. Quero tomar sorvete numa pracinha do interior, conversando com meus primos e vendo a tarde passar. Quero voar, ver o mundo inteiro lá de cima. Levar meus filhos ao Mineirão. Assistir a um Atlético e Cruzeiro sem medo de apanhar dos cruzeirenses. Quero assistir esse jogo cercado pelas duas torcidas, com pais e filhos nas arquibancadas assistindo ao espetáculo usando suas camisas azuis e alvi-negras lado a lado. E sair do estádio rindo com o torcedor adversário sem me importar se o Galo ganhou ou perdeu.
Quero viver num mundo onde valemos mais que dinheiro. Onde corrupção seja uma mentira. Onde as crianças tenham educação, os doentes tenham hospitais, não existam policiais, pois não existe crime. Onde os políticos nos ouçam e atendam nossas necessidades. Quero morar num país onde o eixo Rio-São Paulo não seja o “centro”. Onde o Acre seja tão importante quanto o Rio de Janeiro.
Quero viver num mundo onde as guerras são só de travesseiros, bolas de neve ou bexigas d’água. Onde violência fique só nos livros de história, pra nos lembrar dos erros do passado. Onde o planeta não esteja esquentando, as florestas diminuindo e os animais sumindo. Quero que meus filhos vejam os animais em seus habitats, não em zoológicos ou em documentários da National Geographic. Quero ver os seres humanos fazendo contato com os ETs e aprendendo com eles como viver mais e melhor.
Tudo o que eu quero se resume em três palavras:
Quero ser feliz.
Lucas C. Silva
Um comentário:
Amiguinho...
MUITO SHOW o texto!!!
Nossa, fiquei impressionada! Muito bom, mas muito bom mesmo!
- Huahuahuaa...
Não poderia deixar de mencionar Minas, Atlético Mineiro, National Geographic, né não!? kkkkk....
Muito bom! Adorei....
Olha, vai em frente que Jornalismo é a sua área! ;)
Beeeeeijo Lucas! =)
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