Quarta-feira agora faz quatro anos que cheguei aqui no Rio de Janeiro. Apesar de ter nascido em Divinópolis, nunca morei em Minas. Passei minha vida inteira em São Paulo, a cidade que eu amo e considero como minha segunda terra.
O engraçado é que só passei a amar a cidade quando descobri que eu ia embora de lá. Só passei a dar valor em São Paulo quando meu pai, naquela noite de março, disse que existia a possibilidade de irmos embora para o Rio. Cara, essa é a pior notícia que eu já recebi. Não, não estou dizendo que o Rio seja um lugar ruim. Por favor, cariocas, longe disso. Mas eu tinha morado em São Paulo minha vida inteira. (Quase) todos os meus amigos estavam lá. Eu estava na oitava série, planejando minha formatura e tudo mais... Agora, coloquem-se no meu lugar. Vocês passam a vida inteira num lugar, estão pra se formar com uma turma que adoram e, de uma hora pra outra, recebem a notícia que vão pra uma cidade completamente estranha, onde não conhecem ninguém e que não vão se formar com sua turma. Isso é assustador, não é?
Mas, como eu tava dizendo no início do parágrafo anterior, antes de eu saber que eu ia embora de São Paulo, eu não gostava de lá. Sei lá, era muito violento, muito bagunçado... Mas então passei a perceber as coisas boas e bonitas da cidade. Passei a amar São Paulo e não quis sair de lá. Meu pai sempre diz que nunca gostamos do lugar onde estamos morando, e concordo com ele. Prefiro São Paulo ao Rio de Janeiro e não nego isso. Mas, com certeza, se eu me mudar pra outra cidade (tirando as de Minas, claro) vou gostar mais do Rio do que dessa cidade. E acredito que isso aconteça com todos. Você vai saber do que eu estou falando, no dia que tiver que mudar de estado contra sua vontade.
Sou uma prova viva daquele velho ditado "Só damos valor a algo quando perdemos"
Para finalizar, faço minhas as palavras de Oswald Drummond em "Canto de Regresso à Pátria"
" Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para São Paulo
Sem que eu veja a rua 15
E o progresso de São Paulo"
Lucas C. Silva
O engraçado é que só passei a amar a cidade quando descobri que eu ia embora de lá. Só passei a dar valor em São Paulo quando meu pai, naquela noite de março, disse que existia a possibilidade de irmos embora para o Rio. Cara, essa é a pior notícia que eu já recebi. Não, não estou dizendo que o Rio seja um lugar ruim. Por favor, cariocas, longe disso. Mas eu tinha morado em São Paulo minha vida inteira. (Quase) todos os meus amigos estavam lá. Eu estava na oitava série, planejando minha formatura e tudo mais... Agora, coloquem-se no meu lugar. Vocês passam a vida inteira num lugar, estão pra se formar com uma turma que adoram e, de uma hora pra outra, recebem a notícia que vão pra uma cidade completamente estranha, onde não conhecem ninguém e que não vão se formar com sua turma. Isso é assustador, não é?
Mas, como eu tava dizendo no início do parágrafo anterior, antes de eu saber que eu ia embora de São Paulo, eu não gostava de lá. Sei lá, era muito violento, muito bagunçado... Mas então passei a perceber as coisas boas e bonitas da cidade. Passei a amar São Paulo e não quis sair de lá. Meu pai sempre diz que nunca gostamos do lugar onde estamos morando, e concordo com ele. Prefiro São Paulo ao Rio de Janeiro e não nego isso. Mas, com certeza, se eu me mudar pra outra cidade (tirando as de Minas, claro) vou gostar mais do Rio do que dessa cidade. E acredito que isso aconteça com todos. Você vai saber do que eu estou falando, no dia que tiver que mudar de estado contra sua vontade.
Sou uma prova viva daquele velho ditado "Só damos valor a algo quando perdemos"
Para finalizar, faço minhas as palavras de Oswald Drummond em "Canto de Regresso à Pátria"
" Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para São Paulo
Sem que eu veja a rua 15
E o progresso de São Paulo"
Lucas C. Silva
Um comentário:
Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu
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