Eduardo acordou com o corpo inteiro doendo, sendo que seu braço esquerdo doía mais que as outras partes. Não sabia onde estava, e nem o que estava acontecendo. Só se lembrava de um carro e do grito desesperado de Mariana. Onde estava Mariana? E onde ele mesmo se encontrava?
Com dificuldade, Eduardo abriu o olho direito. O esquerdo estava tão inchado que nem conseguia abrir, era como se tivesse sido esmurrado. Tudo o que conseguiu ver foi forte luz e figuras que pareciam humanas olhando para ele. Um balanço e uma sirene disseram a Eduardo onde ele estava, numa ambulância. Tentou perguntar o que acontecera e onde estava sua noiva, mas os médicos apenas diziam para o rapaz se acalmar, pois estava tudo bem.
Não estava nada bem. Eduardo já sabia que sofrera um acidente de carro e queria saber o que aconteceu com sua noiva. As respostas vazias dos médicos só pioravam as coisas. De repente tudo escureceu e Eduardo voltou a dormir.
Quando acordou, Eduardo estava num quarto de hospital. Seu corpo já doía menos e seu braço estava engessado. O rapaz pegou uma bandeja na mesa de cabeceira e viu seu reflexo. Seu rosto estava com algumas escoriações e a testa tinha um curativo. O olho esquerdo, que não conseguia abrir direito, estava inchado e dolorido. Naquela hora uma porta se abriu e um médico entrou.
"Senhor Eduardo, como se sente?" perguntou o doutor.
"Tô melhor." disse o rapaz depositando a bandeja na mesinha "Cadê a Mariana?"
"Ela está em observação no quarto ao lado. Vocês têm sorte de não terem se ferido mais, pela gravidade da batida."
"O que aconteceu, doutor...?"
"Doutor Antônio Isidoro, me desculpe não ter me apresentado antes. Parece que um motorista bêbado estava dirigindo pela contra mão em alta velocidade e acertou o carro de vocês."
"E como ele tá?"
"Ele está na UTI, mas não corre risco de morrer."
"Que bom." disse Eduardo com sinceridade "Posso ver minha noiva?"
"É sobre isso que vim falar com você. Vamos fazer mais alguns exames de raio X e, se estiver tudo bem, você vai receber alta hoje mesmo."
"Tá... mas e a Mari?"
"Ela está fora de perigo, mas ainda terá que ficar mais uns dias aqui no hospital. Você só fraturou o braço. A Mariana teve fraturas nas pernas e em duas costelas."
Eduardo se assustou ao ouvir aquilo e sua preocupação aumentou, apesar do Doutor Antônio Isidoro tentar tranqüilizá-lo, o rapaz estava ansioso para fazer seus exames e receber alta
"Doutor Antônio, só mais uma pergunta. Onde que cidade é essa?"
"Ah, sim. Você está no Hospital Regional de Curvelo."
Eduardo saiu de seu quarto para fazer os exames. Algumas horas depois, seus parentes e os de Mariana chegaram de Belo Horizonte. Doutor Antônio chegou no quarto de Eduardo e deu a notícia que ele tanto esperava, acabara de receber alta.
O rapaz entrou no quarto da noiva, que estava conversando com os pais. João, pai de Mariana, cumprimentou o genro e chamou sua esposa, Alice, para deixá-los a sós.
Eduardo olhou para Mariana, que estava com alguns pequenos cortes no rosto e uma mancha vermelha um pouco acima dos olhos. Ela sorriu ao ver o noivo e lágrimas escolheram em seu rosto.
"Oi Mari, como é que você tá?" perguntou Eduardo emocionado, se sentando ao lado da noiva.
"Tô bem, amor. Só com uma dorzinha no peito e nas pernas, mas tô legal. E você, como tá?"
"Tô bem também." disse Eduardo acariciando o cabelo de Mariana. Então o rapaz começou a chorar e disse "Desculpa amor. Me desculpa mesmo!"
"Desculpa por que, Edu?" perguntou Mariana tentando se levantar.
"Porque eu te coloquei nessa! Porque você queria voltar e eu insisti pra gente continuar a viagem! Devia ter te ouvido no cânion!"
Mariana, com lágrimas nos olhos, se sentou na cama com dificuldade e disse, abraçando o noivo:
"Edu, pára com isso! Não foi culpa sua! Esse foi o melhor começo de férias da minha vida, apesar do acidente. Nunca imaginei que veria lugares tão lindos e me divertiria tanto assim! Só são essas lembranças que vou guardar da viagem. Eu quero é agradecer a você por tudo!"
Eduardo e Mariana se abraçaram e choraram juntos e sozinhos no quarto por um bom tempo. Se amavam mais do que nunca e tinham certeza absoluta que queriam passar o resto da vida um com o outro.
Mariana se recuperou bem e no fim da semana, o casal voltou a Belo Horizonte. Até o fim das férias, os noivos se recuperaram totalmente e já começaram a preparar as coisas para o casamento, que aconteceu no meio daquele ano. Por causa do trabalho, teriam sua lua de mel apenas no início do ano seguinte, no Rio de Janeiro.
Por enquanto, fim!
Lucas C. Silva
Ao leitores que chegaram até o fim, obrigado pelos comentários e pela paciência. Em breve, Eduardo e Mariana virão ao Meus Pensamentos com mais aventuras por esse Brasilzão, que não se resume a praias.
Com dificuldade, Eduardo abriu o olho direito. O esquerdo estava tão inchado que nem conseguia abrir, era como se tivesse sido esmurrado. Tudo o que conseguiu ver foi forte luz e figuras que pareciam humanas olhando para ele. Um balanço e uma sirene disseram a Eduardo onde ele estava, numa ambulância. Tentou perguntar o que acontecera e onde estava sua noiva, mas os médicos apenas diziam para o rapaz se acalmar, pois estava tudo bem.
Não estava nada bem. Eduardo já sabia que sofrera um acidente de carro e queria saber o que aconteceu com sua noiva. As respostas vazias dos médicos só pioravam as coisas. De repente tudo escureceu e Eduardo voltou a dormir.
Quando acordou, Eduardo estava num quarto de hospital. Seu corpo já doía menos e seu braço estava engessado. O rapaz pegou uma bandeja na mesa de cabeceira e viu seu reflexo. Seu rosto estava com algumas escoriações e a testa tinha um curativo. O olho esquerdo, que não conseguia abrir direito, estava inchado e dolorido. Naquela hora uma porta se abriu e um médico entrou.
"Senhor Eduardo, como se sente?" perguntou o doutor.
"Tô melhor." disse o rapaz depositando a bandeja na mesinha "Cadê a Mariana?"
"Ela está em observação no quarto ao lado. Vocês têm sorte de não terem se ferido mais, pela gravidade da batida."
"O que aconteceu, doutor...?"
"Doutor Antônio Isidoro, me desculpe não ter me apresentado antes. Parece que um motorista bêbado estava dirigindo pela contra mão em alta velocidade e acertou o carro de vocês."
"E como ele tá?"
"Ele está na UTI, mas não corre risco de morrer."
"Que bom." disse Eduardo com sinceridade "Posso ver minha noiva?"
"É sobre isso que vim falar com você. Vamos fazer mais alguns exames de raio X e, se estiver tudo bem, você vai receber alta hoje mesmo."
"Tá... mas e a Mari?"
"Ela está fora de perigo, mas ainda terá que ficar mais uns dias aqui no hospital. Você só fraturou o braço. A Mariana teve fraturas nas pernas e em duas costelas."
Eduardo se assustou ao ouvir aquilo e sua preocupação aumentou, apesar do Doutor Antônio Isidoro tentar tranqüilizá-lo, o rapaz estava ansioso para fazer seus exames e receber alta
"Doutor Antônio, só mais uma pergunta. Onde que cidade é essa?"
"Ah, sim. Você está no Hospital Regional de Curvelo."
Eduardo saiu de seu quarto para fazer os exames. Algumas horas depois, seus parentes e os de Mariana chegaram de Belo Horizonte. Doutor Antônio chegou no quarto de Eduardo e deu a notícia que ele tanto esperava, acabara de receber alta.
O rapaz entrou no quarto da noiva, que estava conversando com os pais. João, pai de Mariana, cumprimentou o genro e chamou sua esposa, Alice, para deixá-los a sós.
Eduardo olhou para Mariana, que estava com alguns pequenos cortes no rosto e uma mancha vermelha um pouco acima dos olhos. Ela sorriu ao ver o noivo e lágrimas escolheram em seu rosto.
"Oi Mari, como é que você tá?" perguntou Eduardo emocionado, se sentando ao lado da noiva.
"Tô bem, amor. Só com uma dorzinha no peito e nas pernas, mas tô legal. E você, como tá?"
"Tô bem também." disse Eduardo acariciando o cabelo de Mariana. Então o rapaz começou a chorar e disse "Desculpa amor. Me desculpa mesmo!"
"Desculpa por que, Edu?" perguntou Mariana tentando se levantar.
"Porque eu te coloquei nessa! Porque você queria voltar e eu insisti pra gente continuar a viagem! Devia ter te ouvido no cânion!"
Mariana, com lágrimas nos olhos, se sentou na cama com dificuldade e disse, abraçando o noivo:
"Edu, pára com isso! Não foi culpa sua! Esse foi o melhor começo de férias da minha vida, apesar do acidente. Nunca imaginei que veria lugares tão lindos e me divertiria tanto assim! Só são essas lembranças que vou guardar da viagem. Eu quero é agradecer a você por tudo!"
Eduardo e Mariana se abraçaram e choraram juntos e sozinhos no quarto por um bom tempo. Se amavam mais do que nunca e tinham certeza absoluta que queriam passar o resto da vida um com o outro.
Mariana se recuperou bem e no fim da semana, o casal voltou a Belo Horizonte. Até o fim das férias, os noivos se recuperaram totalmente e já começaram a preparar as coisas para o casamento, que aconteceu no meio daquele ano. Por causa do trabalho, teriam sua lua de mel apenas no início do ano seguinte, no Rio de Janeiro.
Por enquanto, fim!
Lucas C. Silva
Ao leitores que chegaram até o fim, obrigado pelos comentários e pela paciência. Em breve, Eduardo e Mariana virão ao Meus Pensamentos com mais aventuras por esse Brasilzão, que não se resume a praias.
3 comentários:
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
Agora que os dois estão bem, recuperados, só farão a lua de mel no ano que vem, o jeito é ficar aguardando o "diário de bordo" do jovem casal.
Esta viagem, mesmo com acidente, foi uma das mais gostosas que eu fiz sentado na minha cadeira, só imaginando as belezas mineiras.
aaaa.... tadiinhooos ! Tô feliz que pelo menos ninguém morreu, ficou paraplégico ou alguma coisa assim... UFA ! aah não... cena de hospital é feita sem maquiageem ! e agora ? hehehehe too brincaando !
queero maais :p
"Nuss", que beleza de história, raramente leio um texto todo, mas esse me prendeu a atenção do começo ao fim! virei fã!
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